ENTRE LA MERCANTILIZACIÓN Y LA EMANCIPACIÓN – EL PAPEL DEL PROFESOR FRENTE A LA ESCUELA UTILITARISTA DESDE LA PERSPECTIVA MARXISTA DE PAULO FREIRE Y DERMEVAL SAVIANI

Autores/as

  • José Neto de Oliveira Felippe Autor/a
  • Ana Cláudia Afonso Valladares-Torres Autor/a
  • Jorge Luiz Chaves Bandeira Autor/a
  • Monica Soares Autor/a
  • Vicente José Barreto Guimarães Autor/a
  • Edimar Fonseca da Fonseca Autor/a
  • Lucia Helena Severina de Rezende Autor/a
  • Thiago Cedrez da Silva Autor/a
  • Wagner Miguel Pereira Autor/a
  • Davi Rodrigues Mendes de Souza Autor/a
  • Kátia Cilene Amorim Gomes Autor/a
  • Tatiane Rodrigues Alves Autor/a
  • Francisco Helson do Carmo Alcântara Autor/a
  • Jauber Araujo Leal Autor/a
  • Luiz Fabiano Domingos Autor/a
  • Joelma Leda Martins da Silva Moreira Autor/a
  • Innaê Cerqueira Ferreira Gonçalves Nascimento Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/ERR01v10n6-055

Palabras clave:

Docencia Crítica, Mercantilización de la Educación, Emancipación Humana, Pedagogía Marxista

Resumen

En las últimas décadas, la escuela brasileña ha sido crecientemente tensionada por políticas educativas orientadas por una lógica utilitarista, centrada en la productividad, la medición de resultados y la adecuación de los sujetos a las demandas del mercado. Este movimiento, marcado por la mercantilización de la educación y por la subordinación del trabajo docente a criterios empresariales, ha producido un escenario de vaciamiento formativo y de precarización simbólica y material de la docencia. En este contexto, se vuelve urgente revisitar perspectivas críticas que reafirman la educación como práctica humanizadora y acto político, especialmente desde la tradición marxista reelaborada por Paulo Freire y Dermeval Saviani. Ambos autores denuncian el carácter reproductor de las racionalidades tecnocráticas y, al mismo tiempo, reivindican una pedagogía comprometida con la autonomía, la concientización y la historización de la experiencia escolar. Así, el objeto de este artículo se centra en analizar el papel del profesor frente a la expansión de la escuela utilitarista, investigando cómo la acción docente puede actuar como mediación histórica entre procesos de mercantilización y proyectos emancipadores de formación humana integral. La pregunta que orienta este estudio es: ¿de qué manera el profesor, situado entre presiones institucionales de corte productivista y compromisos ético-políticos de transformación social, puede construir prácticas pedagógicas que resistan la lógica de la utilidad y afirmen la educación como proceso de emancipación humana? Teóricamente, utilizamos centralmente los trabajos de Freire (2014; 2014; 2017; 1992; 2014; 1997) y Saviani (2008; 2011; 2013; 2019), y de manera complementaria los manuscritos de McLaren (1997; 2005; 2014; 2016), Dardot y Laval (2014; 2016), Antunes (2005; 2006; 2017; 2018), Antunes y Pinto (2017), Ball (2005; 2008), Apple (1999; 2003; 2011; 2012), Marx (1996; 1972; 1993; 2015), Frigotto (2010; 2017), Giroux (2013; 2024), Gramsci (1982; 1999; 2001; 2007), entre otros. La investigación es de carácter cualitativo (Minayo, 2007), descriptiva y bibliográfica (Gil, 2008), con un enfoque analítico crítico marxista. Los resultados evidenciaron que la expansión de la escuela utilitarista intensifica la precarización material y simbólica de la docencia, sometiendo el trabajo educativo a la lógica empresarial de la eficiencia y el rendimiento. Se constató que, a pesar de este avance hegemónico, el profesor mantiene una potencia contrahegemónica al articular conocimiento riguroso, lectura crítica de la realidad y compromiso ético-político. El análisis reveló que la praxis docente, cuando está orientada por Freire y Saviani, se convierte en una mediación histórica capaz de transformar el cotidiano escolar en un espacio de resistencia. Asimismo, se demostró que la autonomía docente es una construcción colectiva y no un atributo individual, fortalecida por prácticas colaborativas y proyectos político-pedagógicos críticos. Así, la docencia crítica, incluso en contextos marcados por la racionalidad mercantil, preserva la capacidad de afirmar la educación como proceso de emancipación humana.

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Publicado

2025-11-21

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

ENTRE LA MERCANTILIZACIÓN Y LA EMANCIPACIÓN – EL PAPEL DEL PROFESOR FRENTE A LA ESCUELA UTILITARISTA DESDE LA PERSPECTIVA MARXISTA DE PAULO FREIRE Y DERMEVAL SAVIANI. (2025). ERR01, 10(6), e10251 . https://doi.org/10.56238/ERR01v10n6-055