SÍNDROME DE HIDRADENITE SUPURATIVA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA E MANEJO ENVOLVENDO A DERMATOLOGIA E A CIRURGIA PLÁSTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-117Palavras-chave:
Hidradenite Supurativa, Cirurgia Plástica, Dermatologia, Imunobiológicos, Tratamento InterdisciplinarResumo
Introdução: A Hidradenite Supurativa (HS) é uma doença inflamatória crônica e recidivante, de curso doloroso e impacto psicossocial significativo. Seu manejo exige abordagem multidisciplinar, unindo dermatologia e cirurgia plástica para controle da inflamação, excisão adequada das lesões e reabilitação funcional e estética. Métodos: Realizou-se uma revisão sistematizada da literatura nas bases PubMed, SciELO, Scopus, LILACS e Web of Science, incluindo artigos publicados entre 2016 e 2025, disponíveis na íntegra e em humanos. Foram selecionados 15 estudos que abordavam intervenções clínicas, farmacológicas e cirúrgicas em HS, com foco na integração entre especialidades. Resultados: Os achados indicam que o tratamento clínico, fundamentado em antibióticos e imunobiológicos como o adalimumabe, é eficaz no controle da inflamação ativa, mas insuficiente para tratar trajetos fistulosos e cicatrizes extensas. A cirurgia, especialmente a excisão ampla com reconstrução por enxertos ou retalhos, mostrou-se essencial para o controle definitivo da doença. Protocolos integrados, associando imunobiológicos ao preparo cirúrgico, reduziram recidivas e melhoraram a qualidade de vida. Abordagens inovadoras — como laser, terapia fotodinâmica e técnicas reconstrutivas avançadas — ampliam o espectro terapêutico e consolidam o papel da equipe interdisciplinar. Conclusão: O manejo da HS requer integração entre dermatologia e cirurgia plástica, com foco no controle inflamatório, reconstrução funcional e acompanhamento contínuo. Essa abordagem multidimensional redefine o paradigma terapêutico da doença, promovendo resultados mais duradouros, estéticos e humanizados.
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