NEUROERGONOMIA PLANEJADA: MINIMIZAR DESCONFORTOS E MAXIMIZAR A PERCEPÇÃO DE BEM-ESTAR NAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-272Palavras-chave:
Disponibilidade de Máquina, Manutenção Industrial, Neuroergonomia, PlanejamentoResumo
A manutenção industrial principalmente quanto ao seu panejamento de manutenção corretiva de máquinas e dispositivos é um dos pilares da gestão de ativos produtivos, pois está diretamente relacionada à eficiência, segurança e competitividade. A interseção entre o planejamento da manutenção industrial e a neuroergonomia, focando no impacto da carga cognitiva e do estresse na equipe de manutenção influencia na probabilidade de erros humanos e falhas secundárias. O objetivo desta pesquisa é divulgar o desenvolvimento e a análise de um plano de manutenção aplicando conceitos neuroergonômicos à uma empresa metalomecânica, com base em cinco equipamentos essenciais para o processo de fabricação mecânico. A metodologia usou literaturas alusivas e manuais técnicos para mensurar os indicadores do tempo médio entre falhas (MTBF) que quando maior melhor e o tempo médio de reparos (MTTR) que quando menor é melhor. Neste sentido a disponibilidade e a eficiência organizacional comparada antes e depois da aplicação de práticas de manutenção com planejamento neuroergonômicos tem relevância quanto a manutenção preventiva e se necessário a não programada manutenção corretiva. Os resultados demonstram ganhos em confiabilidade e eficiência, com aumento médio de até 8% no MTBF e redução de 11% no MTTR. Conclui-se que o planejamento adotando conceitos neuroergonômicos estruturado e o acompanhamento de indicadores são recursos importantes para minimizar desconfortos e maximizar a percepção de bem-estar nas atividades de manutenção.
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