LA PARADÓJICA LEY N.º 14.197/2021: UN ESTUDIO SOBRE LAS CONTRADICCIONES POLÍTICO-JURÍDICAS EN LA DEFENSA DEL ESTADO DEMOCRÁTICO DE DERECHO Y LA RESPONSABILIDAD DE SUS SIGNATARIOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-141Palabras clave:
Constitucionalismo Abusivo, Autopoiesis, Derecho Penal, Política y Poder, Intento de Golpe del 8 de Enero, Democracia BrasileñaResumen
La Ley N.º 14.197/2021, conocida como la Ley para la Defensa del Estado Democrático de Derecho, sustituyó la antigua Ley de Seguridad Nacional, alineando la defensa del Estado democrático con las garantías establecidas en la Constitución de 1988 y definiendo delitos como el golpe de Estado y la abolición violenta del orden democrático. El primer caso penal de alto perfil basado en esta ley demuestra que la relevancia del tema trasciende el ámbito técnico, ya que los propios firmantes del estatuto fueron posteriormente condenados en virtud de sus disposiciones, generando un paradoja política y jurídica. Este estudio tiene como objetivo investigar las razones políticas y jurídicas que llevaron a la promulgación de la ley, a pesar de la evidencia de que sus firmantes ya estaban involucrados en acciones destinadas a socavar el orden democrático. La investigación emplea una metodología cualitativa, combinando análisis documental y un estudio de caso de la Acción Penal N.º 2.668, basándose en fuentes legislativas, jurisprudenciales y doctrinales, y fundamentándose en las teorías del constitucionalismo abusivo (David Landau) y la autopoiesis jurídica (Niklas Luhmann). Los resultados muestran que el proceso legislativo de la Ley N.º 14.197/2021 estuvo marcado por contradicciones políticas y estrategias de autoprotección por parte de los involucrados, pero finalmente fortaleció el marco democrático y reafirmó el papel del Poder Judicial como guardián de la Constitución. El estudio contribuye a la comprensión de cómo el derecho puede funcionar simultáneamente como instrumento y como barrera frente al autoritarismo, destacando la importancia de mecanismos normativos eficaces para la protección del Estado de Derecho. Examinar este tema es esencial para consolidar la cultura democrática, refinar los límites entre política y justicia, y prevenir el uso de normas constitucionales con fines antidemocráticos. Además, el estudio revela el uso estratégico de instrumentos jurídicos por parte de grupos en el poder y fomenta un análisis sobre la efectividad de las normas destinadas a salvaguardar el Estado Democrático de Derecho, así como las consecuencias jurídicas y políticas de interpretaciones distorsionadas del Artículo 142 de la Constitución Federal.
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