ESTADO NUTRICIONAL Y HÁBITOS ALIMENTARIOS DE LOS ESCOLARES INDÍGENAS PATAXÓ DEL EXTREMO SUR DE BAHÍA – BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-283Palabras clave:
Antropometría, Estado Nutricional, Niños, Salud Indígena, PataxóResumen
Este estudio evaluó el estado nutricional y los hábitos alimentarios de niños en edad escolar de la etnia Pataxó, del extremo sur de Bahía, Brasil. La muestra estuvo compuesta por 379 niños (195 niñas y 184 niños), de 6 a 10 años, matriculados en 12 escuelas del territorio Pataxó. Se obtuvieron índices antropométricos basados en el peso y la estatura: peso para la edad (P/E), estatura para la edad (E/E) e índice de masa corporal para la edad (IMC/E). El punto de corte para clasificar el estado nutricional de los escolares, con una puntuación Z < -2, se utilizó para evaluar la desnutrición, según los indicadores P/E e IMC/E, y para evaluar el retraso del crecimiento, según el indicador E/E. Para evaluar el exceso de peso, se utilizó una puntuación Z > +2 para P/E e IMC/E, entre < +1z y ≥ +2z para sobrepeso, y > +2z para obesidad. Las tablas se crearon con base en datos obtenidos de escolares indígenas Pataxó del extremo sur de Bahía, los cuales se analizaron con AnthroPlus y SPSS 20.0. Estos resultados se compararon con datos antropométricos de la Organización Mundial de la Salud (OMS) 2007 y se estratificaron en zonas urbanas y rurales. Para evaluar el perfil dietético, se utilizaron marcadores de consumo de alimentos del Sistema Integrado de Vigilancia Alimentaria y Nutricional (SISVAN), junto con una lista de alimentos tradicionales de la cultura Pataxó. Los resultados mostraron que los escolares urbanos presentan una mayor frecuencia de sobrepeso en comparación con los escolares rurales, y que estos últimos presentan hábitos alimentarios más saludables. Se concluye que la distancia de los centros urbanos favorece el perfil dietético y antropométrico de los escolares rurales, mientras que quienes viven en zonas urbanas presentan un riesgo inminente de mayor aumento de peso. La investigación reveló un perfil antropométrico y dietético único del pueblo indígena Pataxó, particularmente entre los escolares rurales, lo que orienta posibles iniciativas de educación sanitaria, alimentaria y nutricional, respetando las especificidades de la cultura de esta comunidad.
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