INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA GESTÃO HOSPITALAR: MONITORAMENTO EMOCIONAL DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM AMBIENTES DE ALTA PRESSÃO

Autores

  • Roseli Pereira Andrade Autor
  • Georgenan Monteiro Silva dos Santos Autor
  • Andreia Ribeiro da Silva Autor
  • Sany Mesquita de Carvalho Mangroo Autor
  • Sandra Morais de Almeida Autor
  • Luana Márcia Batista Alves Autor
  • Adriana Maria dos Santos Autor
  • Thiego de Araújo Coelho Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-245

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Gestão Hospitalar, Monitoramento Emocional, Saúde Digital, Ética em Saúde

Resumo

A difusão de sistemas baseados em inteligência artificial no campo hospitalar tem deslocado a fronteira entre vigilância e cuidado, principalmente quando algoritmos passam a operar monitoramentos emocionais em equipes submetidas a contextos de alta pressão assistencial. Este estudo, de natureza bibliográfica, propõe examinar como dispositivos computacionais reorganizam rotinas, produzem novas formas de acompanhamento psicossocial e geram implicações éticas que interpelam o trabalho em saúde. Ao aproximar literatura internacional e brasileira, busca-se evidenciar que a promessa de eficiência tecnológica convive com desafios de transparência, privacidade e responsabilização institucional. O objetivo central consiste em compreender de que modo plataformas de análise emocional e decisão automatizada impactam a subjetividade de profissionais, alteram dinâmicas organizacionais e ressignificam práticas historicamente ancoradas na dimensão relacional do cuidado. A investigação mobiliza autores que discutem a regulação normativa, a cultura da quantificação e os limites de modelos preditivos para capturar complexidades humanas. Os resultados apontam que a incorporação de sistemas inteligentes requer não apenas infraestrutura técnica, mas também pactos ético-políticos que preservem o sentido público da saúde. Nesse percurso, emerge a necessidade de ampliar repertórios formativos, instituir protocolos de governança e fortalecer espaços institucionais de escuta. A inteligência artificial, se não for criticamente contextualizada, pode transitar da promessa de apoio à decisão para a produção de novas desigualdades.

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Publicado

2025-07-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ANDRADE, Roseli Pereira; DOS SANTOS, Georgenan Monteiro Silva; DA SILVA, Andreia Ribeiro; MANGROO, Sany Mesquita de Carvalho; DE ALMEIDA, Sandra Morais; ALVES, Luana Márcia Batista; DOS SANTOS, Adriana Maria; COELHO, Thiego de Araújo. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA GESTÃO HOSPITALAR: MONITORAMENTO EMOCIONAL DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM AMBIENTES DE ALTA PRESSÃO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 39402–39418, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-245. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6725. Acesso em: 8 dez. 2025.