AVALIAÇÃO DO TEOR PROTEICO EM BEBIDAS LÁCTEAS SEM LACTOSE

Autores

  • Elizabeth Nunes Fernandes Autor
  • Nonato Goes Coelho Autor
  • Harley Vieira da Costa Autor
  • Diogo Brito Dias Autor
  • Samyra Lima Silva Autor
  • Lailson da Silva Santos Autor
  • José de Ribamar Macedo Costa Autor
  • Vera Lúcia Neves Dias Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n10-285

Palavras-chave:

Controle de Qualidade, Suplemento Alimentar, Proteína Total, Método Biureto

Resumo

A bebida láctea é considerada um produto de elevado valor biológico, destacando-se como uma alternativa saudável, atuando como suplemento alimentar, especialmente em virtude do aproveitamento do soro do leite pelas indústrias de laticínios. Com o crescente interesse dos consumidores por alimentos mais saudáveis, intensificaram-se as exigências quanto ao controle de qualidade e higiene desses produtos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o teor proteico de bebidas lácteas sem lactose comercializadas na cidade de Imperatriz- MA, comparando os resultados experimentais com os valores informados nos rótulos. Foram utilizadas duas metodologias analíticas: biureto e Kjeldahl. As análises apresentaram divergência na comparação dos resultados obtidos com os rótulos dos produtos avaliados. No que se refere à comparação das metodologias analíticas avaliadas, a análise estatística revelou que não há diferença significativa entre os resultados das duas técnicas analíticas. Os resultados obtidos sugerem que ambas as metodologias são eficazes para a determinação do teor proteico em bebidas lácteas sem lactose, contribuindo para a verificação da conformidade dos rótulos e reforçando a importância do monitoramento da qualidade desses produtos.

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Publicado

2025-10-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FERNANDES, Elizabeth Nunes; COELHO, Nonato Goes; DA COSTA, Harley Vieira; DIAS, Diogo Brito; SILVA, Samyra Lima; SANTOS, Lailson da Silva; COSTA, José de Ribamar Macedo; DIAS, Vera Lúcia Neves. AVALIAÇÃO DO TEOR PROTEICO EM BEBIDAS LÁCTEAS SEM LACTOSE. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 10, p. e9411, 2025. DOI: 10.56238/arev7n10-285. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/9411. Acesso em: 8 dez. 2025.