COAPRENDIZAGEM: EXPERIÊNCIAS E COLABORAÇÕES EDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-188Palavras-chave:
Coaprendizagem, Experiências de Aprendizagem, Conectividade, Inteligência, EducaçãoResumo
A multilinearidade, hipertextualidade e o rizomático tornam imperativa a revisão do processo de ensino e aprendizagem. Nas redes, os processos interativos extrapolam a linearidade da educação, agregando atores e contextos complexos, quando todos podem ensinar e aprender, em um processo colaborativo e coletivo. É nessa perspectiva que se apresenta o conceito de aprendizagem colaborativa, ou coaprendizagem, caracterizada pela transversalidade da educação formal, não formal e informal e pela complexidade natural de nosso cérebro, das estruturas sinápticas próprias do aprender. Essa nova matriz processual da aprendizagem se ramifica a partir de todos os contatos, estabelecendo vias múltiplas, revendo a função clássica do docente e provocando o sistema educacional para a conectividade. O artigo discute o panorama e o conceito de coaprendizagem, estabelecendo as diretrizes que o fundamentam. O modelo teórico apresenta aderência e relevância para a realidade contemporânea, nas acepções educacionais, sociais e tecnológicas, aponta a conclusão.
[1] O conceito de coaprendizagem ou aprendizagem colaborativa foi proposto por Cleomar Rocha e tem sido aplicado em cursos de pós-graduação e graduação, desde 2012, na Universidade Federal de Goiás, e em cursos ministrado no Media Lab / UFG.