TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E AUTISMO: INOVAÇÕES PARA A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-224Palavras-chave:
Tecnologias Assistivas, Autismo, Inclusão Educacional, Educação Básica, Comunicação Alternativa, Autonomia, Desenvolvimento Socioemocional, Formação de Educadores, Políticas Públicas, Acessibilidade EscolarResumo
O artigo aborda de forma abrangente o papel das tecnologias assistivas como ferramentas essenciais para a inclusão educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação básica. Apresenta uma revisão das principais inovações tecnológicas, que englobam desde dispositivos eletrônicos e aplicativos até softwares especializados, que promovem a comunicação alternativa, auxiliam na organização do tempo e espaço, e fortalecem habilidades socioemocionais desses alunos. Destaca-se que essas tecnologias não apenas facilitam o processo de aprendizagem, mas também contribuem significativamente para a autonomia e a interação social, aspectos frequentemente desafiadores para pessoas com autismo.
O texto enfatiza a importância de uma abordagem pedagógica inclusiva, que compreenda a individualidade de cada estudante e integre as tecnologias assistivas ao planejamento curricular e às práticas didáticas. Além disso, ressalta a necessidade de formação contínua e específica para professores e profissionais da educação, de modo a garantir o uso eficaz dessas ferramentas e o atendimento adequado às demandas dos alunos com TEA. O artigo também discute os desafios enfrentados pelas escolas, como a falta de recursos, infraestrutura e capacitação, apontando caminhos para a superação desses obstáculos por meio de políticas públicas e parcerias.
Outro ponto abordado é a importância do envolvimento da família e da comunidade escolar no processo de inclusão, fortalecendo o suporte afetivo e social ao estudante. O artigo conclui que as tecnologias assistivas representam uma inovação crucial para transformar a realidade da educação básica, promovendo não apenas a inclusão física, mas a efetiva participação e desenvolvimento pleno dos alunos com autismo. Dessa forma, contribuem para a construção de uma educação mais democrática, acessível e sensível às diversidades humanas.