CONSUMO ALIMENTAR POR GRAUS DE PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS EM GESTANTES NO TOCANTINS

Autores

  • Lucas Ruan Soares da Silva Autor
  • Tainara Pereira de Araújo Autor
  • José Gerley Diaz Castro Autor
  • Sandra Patricia Crispim Autor
  • Mariana de Souza Macedo Autor
  • Sylvia do Carmo Castro Franceschini Autor
  • Renata Junqueira Pereira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-284

Palavras-chave:

Gestação, Alimentação, Nutrientes, Ultraprocessados

Resumo

Introdução: Durante a gestação ocorrem profundas transformações fisiológicas que elevam as necessidades nutricionais. Uma dieta balanceada e rica em nutrientes é fundamental para a saúde da mãe e do feto, embora fatores emocionais, socioeconômicos e culturais possam influenciar o consumo alimentar, distanciando o comportamento da gestante das recomendações em saúde. Objetivo: avaliar a adequação das ingestões de energia, macronutrientes e micronutrientes por gestantes do Tocantins e analisar o consumo de energia e macronutrientes conforme o grau de processamentos dos alimentos consumidos. Metodologia: participaram do estudo 93 gestantes, residentes nas zonas urbana e rural, assistidas pela rede pública de saúde de Palmas, Tocantins, Brasil. Foi aplicado um recordatório alimentar de 24 horas, cujos dados foram tabulados e tratados no software GloboDiet. O consumo diário de nutrientes pelas participantes foi comparado ao proposto pelas Dietary Reference Intakes. Também foram estimados os consumos de energia e macronutrientes por grupo de alimentos, conforme a classificação NOVA. Foi utilizada análise estatística descritiva e para associação entre o consumo energético oriundo de ultraprocessados e a ingestão diária de macro e micronutrientes foi utilizada a Análise de Regressão Linear. As análises foram realizadas no software R. Resultados: a maioria das gestantes apresentou consumo energético diário abaixo do recomendado para o período da gestação em que se encontravam. Os consumos diários de carboidratos e lipídeos estiveram inadequados para 34,5% e 49,4% das gestantes, respectivamente. Os alimentos in natura e minimamente processados foram responsáveis pela maior parte da ingestão da energia diária. O consumo de ultraprocessados influenciou negativamente a ingestão proteica diária das gestantes e esteve associado a um maior consumo diário de gorduras totais e saturadas. Conclusão: o consumo de alimentos ultraprocessados pela população estudada reforça a necessidade de intervenções nutricionais no pré-natal, com o objetivo de educar e apoiar as gestantes na seleção de alimentos que contribuam de forma positiva para a saúde materna e fetal.

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Publicado

2025-04-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DA SILVA, Lucas Ruan Soares; DE ARAÚJO, Tainara Pereira; CASTRO, José Gerley Diaz; CRISPIM , Sandra Patricia; MACEDO, Mariana de Souza; FRANCESCHINI, Sylvia do Carmo Castro; PEREIRA, Renata Junqueira. CONSUMO ALIMENTAR POR GRAUS DE PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS EM GESTANTES NO TOCANTINS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 20597–20611, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-284. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4722. Acesso em: 8 dez. 2025.