JUSTIÇA AMBIENTAL E OS IMPACTOS NA SAÚDE DOS TRABALHADORES RURAIS E COMUNIDADES DO CAMPO: AGROTÓXICOS, DESASTRES AMBIENTAIS E CONTAMINAÇÃO HÍDRICA

Autores

  • Antonio Nacílio Sousa dos Santos Autor
  • José Neto de Oliveira Felippe Autor
  • Kadja Lemos Silva Autor
  • Lucas Teixeira Dezem Autor
  • Kleberson Ricardo de Oliveira Pereira Autor
  • Ismael Duarte Assunção Autor
  • Djeimi da Silva Soares Autor
  • Lilian Paula Almeida da Silva Autor
  • Stênio Maia Estevam Autor
  • Francisco de Assis de Araújo Júnior Autor
  • Juliana Ribeiro Lucci Autor
  • Wictor Hugo Pereira Carvalho Autor
  • Raquel Soares Souza Autor
  • Marcio Harrison dos Santos Ferreira Autor
  • Patricia Kayllane Amorim de Lima Autor
  • Guilherme Eliziario Silveira Autor
  • Dayvid Resende Sampaio Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n3-208

Palavras-chave:

Justiça Ambiental, Saúde Rural, Agrotóxicos, Desigualdade Socioambiental

Resumo

A relação entre justiça ambiental e saúde dos trabalhadores rurais e comunidades do campo evidencia desigualdades estruturais intensificadas pelo modelo agroindustrial, cuja expansão tem resultado em impactos socioambientais severos. O uso indiscriminado de agrotóxicos, os recorrentes desastres ambientais e a contaminação hídrica comprometem a qualidade de vida dessas populações, acentuando vulnerabilidades e reforçando processos de exclusão social e sanitária. A pesquisa investiga, portanto, de que maneira a exposição a esses fatores afeta a saúde e o bem-estar das populações rurais, à luz do conceito de justiça ambiental. Para isso, fundamenta-se em autores como Sigaud (1979), Bologna (1990), Rosen (1994), Peres (1995), Peres e Moreira (2003), Bombardi (2017), Lopes (2020), Rigotto, Carneiro et. al. (2021), Alves (2021), Sampaio (2012), Ferreira, Serraglio e Agostini (2013), Lehfeld, Carvalho e Balbim (2013), Moura (2016), entre outros. Metodologicamente, adota uma abordagem qualitativa baseada em Minayo (2007), descritiva e bibliográfica conforme Gil (2008) e analítica compreensiva à luz de Weber (1949). Os achados revelam que os trabalhadores rurais e comunidades do campo enfrentam múltiplas exposições a riscos ambientais e sanitários, resultando em doenças agudas e crônicas, como intoxicações, distúrbios neurológicos e cânceres. Observa-se uma defasagem nas políticas públicas de mitigação e prevenção, agravada pela falta de fiscalização e assistência em saúde especializada. Além disso, constata-se que a injustiça ambiental se expressa na distribuição desigual dos impactos da degradação ambiental, perpetuando ciclos de vulnerabilidade e exclusão. A pesquisa evidencia a urgência de políticas de regulação mais rigorosas, estratégias de vigilância epidemiológica e alternativas produtivas sustentáveis que minimizem os danos socioambientais e promova uma realidade menos desigual na proteção à saúde dessas populações.

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Publicado

2025-03-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DOS SANTOS, Antonio Nacílio Sousa et al. JUSTIÇA AMBIENTAL E OS IMPACTOS NA SAÚDE DOS TRABALHADORES RURAIS E COMUNIDADES DO CAMPO: AGROTÓXICOS, DESASTRES AMBIENTAIS E CONTAMINAÇÃO HÍDRICA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 3, p. 13724–13752, 2025. DOI: 10.56238/arev7n3-208. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3971. Acesso em: 5 dez. 2025.