TRATAMENTO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL NA EMERGÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n1-247Palavras-chave:
Fibrilação Atrial, Emergência, Tratamento, ManejoResumo
Introdução: A arritmia mais comum do mundo é a fibrilação atrial (FA). Essa condição tem aumentado a prevalência nas últimas décadas. A identificação na emergência é importante, pois possibilita a intervenção imediata, reduzindo as chances de complicações cardiovasculares, incluindo, por exemplo, a trombose e derrame. A abordagem no departamento de emergência (DE) para FA contempla três aspectos principais, sendo o objetivo diminuir de modo sustentado a frequência cardíaca, controle do ritmo e medidas preventivas, quando elegíveis. Objetivo: Analisar o manejo dos pacientes com fibrilação atrial no departamento de emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 4 anos, do período de 2021 a 2025, utilizando como fonte de pesquisa a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). A base de dados utilizada foi a Medline, IBECS e LILACS. Os descritores foram: "manejo" "Fibrilação atrial" "emergencia" "tratamento". Foram encontrados 7 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram artigos que se relacionavam à proposta estudada e disponibilizados na íntegra. Os critérios de exclusão foram artigos disponibilizados na forma de resumo. Resultados e Discussão: A desaceleração da resposta ventricular rápida é o tratamento mais comum. Fármacos como metoprolol e diltiazem podem ser utilizados para essa finalidade. O uso deles orais associado ao intravenoso auxilia na redução imediata e sustentada. No controle do ritmo se utiliza a cardioversão, principalmente, a elétrica por apresentar maior benefício. A farmacológica pode ser utilizada também, embora com menor eficácia, para o tratamento nos casos refratários ou por escolha do paciente. Homens com CHA₂DS₂-VASc ≥ 2 pontos e mulheres ≥ 3 pontos são indicados a anticoagulação para prevenção de complicações, como no caso do acidente vascular cerebral. A identificação e respectivo manejo do paciente no DE é importante para diminuição da morbimortalidade do paciente. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a importância do manejo adequado da FA no DE para melhora do prognóstico do paciente.