SALUD MENTAL EN LA PRÁCTICA DOCENTE: DESAFÍOS Y CAMINOS PARA CUIDAR A QUIEN EDUCA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-169Palabras clave:
Salud Mental, Profesores, Trabajo, Factores EstresantesResumen
La atención y el cuidado de la salud mental del profesorado se han convertido en una necesidad real para la educación brasileña. Por ello, el objetivo de esta investigación fue investigar las condiciones de trabajo de los profesores y su relación con la salud/enfermedad mental, correlacionando variables que afectan tanto al bienestar como a la dinámica de la profesión. La muestra estuvo compuesta por 85 profesores de la red pública de enseñanza del Distrito Federal. Se aplicó un cuestionario que evaluaba el contexto laboral de estos participantes y sus niveles de salud mediante la Escala de Ansiedad de BECK. Mediante correlaciones y la prueba t, instrumentos cuantitativos para el análisis de los datos, los resultados señalaron fallos en aspectos esenciales para el ejercicio de la docencia, como la infraestructura escolar, considerada inadecuada, y la insuficiencia de materiales pedagógicos. Además, otros factores como la carga horaria excesiva, el elevado número de clases y alumnos y el mayor nivel de formación profesional se identificaron como factores estresantes significativos, que contribuyen al aumento de la ansiedad y las enfermedades mentales de los profesores. Así, se concluyó que es esencial adoptar intervenciones estructurales y emocionales, como la mejora de la infraestructura, el suministro de materiales pedagógicos y un mayor apoyo psicológico, con estrategias y acciones orientadas a la prevención y la promoción de la salud mental del profesorado, lo que, en consecuencia, favorece la calidad de la práctica educativa.
Descargas
Referencias
ARAÚJO, Tânia Maria de; CARVALHO, Fernando Martins. Condições de trabalho docente e saúde na Bahia: estudos epidemiológicos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 30, n. 107, p. 427-449, maio/ago. 2009.
BECK, A.T; STEER, R.A. Beck Depression Inventory Manual. San Antônio: Psychological Corporation.1993.
CUNHA, J.A. Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2001.
CARLOTTO, Mari S.; PALAZZO, Lilian S. Síndrome de Burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, p. 1.017-1.026, 2006.
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: Estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez - Oboré, 1992.
_________. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.
DRUCK, G. Trabalho, precarização e resistências: novos e velhos desafios? Caderno CRH, 24:37-57, 2011.
STEVES, J.M. Mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores. Bauru: EDUSC; 1999.
FERREIRA, R. C; SILVEIRA, A. P da; SÁ, M. A B. de; FERES, S. B. L.; SOUZA, J. G. S.; MARTINS, A. M. E. de B. L. Transtorno mental e estressores no trabalho entre professores universitários da área da saúde. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v.13,supl.1, p.135-155, 2015.
GARCIA, P. S. Um estudo de caso analisando a infraestrutura das escolas de ensino fundamental. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional, Curitiba, v. 9, n. 23, p. 137-159, set./dez. 2014.
GASPARINI, S. M.; BARRETO, S. M.; ASSUNÇÃO, A. Á. Prevalência de transtornos mentais comuns em professores da rede municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(12):2679-2691, dez, 2006.
LIMA, L. C. A. Da universalização do ensino fundamental ao desafio de democratizar o ensino médio em 2016: o que evidenciam as estatísticas?.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 92, n. 231, p. 268-284, maio/ago. 2011.
NASCIMENTO, I.P.; KIMURA, P.R.O; CARDOSO, M.L.M. Formação profissional e prática docente: representações sociais de professores da rede básica de ensino. Rev. Diálogo Educ. vol.20 no.66 Curitiba jul./set 2020 Epub 01-Out-2020.
PERRENOUD, Philippe et al Fecundas incertezas ou como formar professores antes de ter todas as respostas. In: PERRENOUD, P. et al (Orgs.) Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competências? 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 211-223.
SOUZA, Farney Vinícios Pinto. Adoecimento mental e o trabalho do professor: um estudo de caso na rede pública de ensino. Cad. psicol. soc. trab. vol.21 no.2 São Paulo jul./dez. 2018.
VEIGAS, Moacir Fernando. Trabalhando todo o tempo: sobrecarga e intensificação no trabalho de professoras da educação básica. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 48, e244193, 2022.
