RETÓRICA Y COMUNICACIÓN CLÍNICA: UN EXAMEN INTRODUCTORIO DEL LENGUAJE COMO PRAXIS ÉTICA EN EL CUIDADO DE LA SALUD
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-168Palabras clave:
Comunicación Clínica, Retórica, Bioética Clínica, Persuasión, Comunicación de Malas NoticiasResumen
El artículo examina la comunicación clínica a la luz de la retórica, entendiendo el lenguaje no como simple código o representación, sino como acción e interacción que produce efectos en el otro. Se critica el modelo lineal (emisor→receptor) y se destaca el carácter dialógico y situado del encuentro clínico, donde ethos, pathos y logos orientan estrategias para la adherencia terapéutica, el manejo de expectativas y la construcción de confianza. La retórica clásica (invención, disposición, elocución y acción) aporta técnicas — incluida la tópica — útiles en contextos sensibles. En diálogo con la Bioética Clínica, se vincula la comunicación a los principios de autonomía, beneficencia, no maleficencia y justicia, subrayando la comunicación de malas noticias como desafío ético-relacional: se revisita el SPIKES integrando escucha activa, manejo de emociones y planificación compartida. Se abordan barreras como el tecnicismo y el prejuicio lingüístico, que pueden alejar a los pacientes y disminuir la eficacia del cuidado. Se propone incorporar la comunicación clínica como competencia formativa en los planes de estudio de salud, promoviendo prácticas humanizadas, simétricas y culturalmente sensibles, en las que el paciente sea coautor del proceso. Concluye que articular retórica y bioética potencia una persuasión éticamente orientada, capaz de preservar la dignidad, sostener la esperanza y cualificar decisiones en escenarios de incertidumbre.
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