ENSEÑANZA DE LA HISTORIA SOCIOCULTURAL AFRICANA Y DE LOS AFRODESCENDIENTES: INFORME DE NUEVAS PRÁCTICAS EN UNA ESCUELA DE EDUCACIÓN PRIMARIA, OCARA, CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-026Palabras clave:
Racismo, Currículo, Transversalidad, Ocara-CeResumen
RESUMEN
Este trabajo aborda la importancia de la formación continua para los docentes y la necesidad de ofrecer, en la educación superior, asignaturas que traten las temáticas sociales transversales obligatorias. Tiene como objetivo general relatar, con análisis crítico, una experiencia exitosa realizada en una escuela de educación primaria en la ciudad de Ocara, Ceará, basada en discusiones y estudios teóricos desarrollados en la asignatura Historia Sociocultural Africana y de los Afrodescendientes, del curso de Maestría Académica en Sociobiodiversidad y Tecnologías Sostenibles (PPGSTS), de la Universidad de la Integración Internacional de la Lusofonía Afrobrasileña (UNILAB). El estudio revela que, aunque la Ley nº 11.645/2008 establece como obligatoria la enseñanza de la Historia y Cultura Indígena y Afrobrasileña en el currículo oficial—con énfasis en las áreas de Historia, Educación Artística y Literatura e Historia Brasileña—, la temática aún no recibe la atención que merece y pocas veces se aborda como un tema transversal e interdisciplinario. Al igual que otras temáticas importantes para la calidad de vida de la sociedad, el racismo es un tema que debe ser tratado dentro de la Educación formal, con el fin de revertir prácticas inhumanas. La experiencia didáctica en la escuela resultó interesante para los/as estudiantes, generando diversos debates y promoviendo el protagonismo juvenil mediante la exploración del género textual seminario, propuesto por el libro didáctico y adaptado a los temas y necesidades discursivas del grupo.
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Referencias
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