LEPRA EN MENORES DE 15 AÑOS: CASOS DE ABANDONO DEL TRATAMIENTO EN UN MUNICIPIO DEL SURESTE DE MATO GROSSO, ENTRE 2007 Y 2022
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-281Palabras clave:
Lepra, Salud Infantil, Incumplimiento de la Medicación, Epidemiología, Vigilancia EpidemiológicaResumen
La lepra en menores de quince años se considera un indicador importante de transmisión activa y de falla en la vigilancia epidemiológica de los casos de la enfermedad. Este estudio tiene como objetivo analizar las características de los casos de abandono del tratamiento de la lepra en menores de quince años, entre 2007 y 2022, en Mato Grosso. Se trata de un estudio epidemiológico y analítico que utiliza datos secundarios del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. Se incluyeron todas las notificaciones de nuevos casos de todas las formas de lepra. Se realizó un análisis de las medidas absolutas y relativas de abandono del tratamiento y falta de adherencia. Para investigar la asociación entre las variables, se utilizó el software de análisis estadístico STATA versión 16.1. Cada variable se comparó mediante la prueba de chi-cuadrado, considerándose significativo un valor p inferior a 0,05. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en Investigación (Opinión: 6.679.133). Se analizaron un total de 3.354 casos, de los cuales el 7% fueron de abandono del tratamiento. Las características de los casos de incumplimiento fueron edad de 10 a 14 años (81,63%), género femenino (56,12%), raza/color no blanco (75,51%), forma clínica limítrofe (62,24%) y clasificación operacional multibacilar (68,37%). Hubo asociación estadísticamente significativa en las variables grupo etario (p=0,013), episodios de reacción durante el tratamiento (p=0,013), baciloscopia (p=0,021) y contactos examinados (p=0,003). El incumplimiento en menores de quince años refleja la persistencia de la vulnerabilidad social y las debilidades en el seguimiento de los casos, lo que requiere el fortalecimiento de las acciones de vigilancia activa, el rastreo de contactos y las estrategias de educación sanitaria para asegurar la adherencia al tratamiento e interrumpir la cadena de transmisión de la lepra.
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