LA (IN)VISIBILIDAD NEGRA EN EL LIBRO DE TEXTO DE LENGUA PORTUGUESA DE 9.º GRADO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-191Palabras clave:
Libro de Texto de Lengua Portuguesa, Blancura, Memoria Discursiva y Cultura NegraResumen
Este artículo, titulado "La (in)visibilidad negra en el libro de texto de Lengua Portuguesa de 9.º grado", propone un análisis de la representación negra en este material didáctico, buscando analizar los efectos de significado producidos por los discursos que lo permean. Para ello, se adopta el Análisis del Discurso como base teórico-metodológica, con contribuciones de Foucault (2003), Pêcheux (1999), Orlandi (1988, 1996, 1998, 2002) y Lopes (2024), articulado con autores que abordan las relaciones étnico-raciales, como Almeida (2019), Gomes (2003), Freitas y Jesus (2021), Pinheiro (2023) y Stuart Hall (1997, 2002, 2016), entre otros. El estudio también se basa en documentos normativos, como la Ley n.º 10.639/2003 y la Base Curricular Nacional Común (BNCC, 2017), que establecen la enseñanza obligatoria de la historia y la cultura afrobrasileñas. Además, buscamos comprender cómo los discursos presentes en el Libro de Texto de Lengua Portuguesa de 9.º grado – Teláris Essencial (PNLD 2024-2027) producen significados sobre la población negra, observando si existen rupturas o continuidades en los modos de representación. Así, el análisis revela que, si bien las menciones a la población negra ocurren escasamente, a menudo descontextualizadas y con frecuencia carentes de historicidad, refuerzan una narrativa eurocéntrica con poco compromiso con la valorización del sujeto negro. Además, las marcas de silenciamiento, borrado y estereotipo siguen prevaleciendo, lo que indica una presencia negra frágil y periférica. Se concluye que cuestionar los libros de texto es esencial para romper con las lógicas excluyentes y afirmar la centralidad de la historia y la cultura negras en el desarrollo de individuos más conscientes, críticos y comprometidos con la justicia racial.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
BENTO, Cida. Pacto da Branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022
BRASIL. Parecer CNE/CP 003/2004. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Brasília, 2004.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretária de Educação Básica, 2017.
Brasil. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo da Educação Superior 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-eindicadores/censo-da-educacao superior/resultados. Acesso em: 19 ago. 2025.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar. São Paulo: Contexto, 2000.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Tra. Laura Fraga de Almeidas Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
FREITAS, Lucia Gonçalves; JESUS, Marcos Túlio Pereira. Pessoas Negras em Livros Didáticos: trajetórias de pesquisas. Revista de Letras e Humanas, v. 9, n. 2, 2021. DOI: https://doi.org/10.29327/210932.9.2-9
GOMES, Nilma Lino. Cultura Negra e Educaçã. Revista Brasileira de Educação. 2003; 23: 75-85. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000200006
GRIGOLETTO, Marisa. “Leitura e funcionamento discursivo do Livro Didático.” In: CORACINI, Maria José Rodrigues Faria. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático: língua materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1999.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In: Educação e Realidade. Jul/dez. p. 15-46. 1997.
HALL, Stuart. El trabajo de la representación. IEP- Instituto de Estudos Peruanos: Lima, Maio, 2002.
HALL, Stuart. Cultura e Representação. 3. ed. Rio de Janeiro: PUC-Rio; Apicuri, 2016.
LOPES, Lucas Rodrigues; DOMINGUES, Andrea Silva; PAIXÃO, Evalarice Balieiro; SILVEIRA, Éderson Luís. Discurso, Memória e (Des)identificação fora da rede: Uma análise do livro didático utilizado para o ensino de língua inglesa em escolas ribeirinhas da cidade de Cametá, PA. v. 31, p. 263-292, 2024.
NOGUEIRA, Isildinha Baptista. A cor do inconsciente: significações do corpo negro. São Paulo. Perspectiva, 2021.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e Leitura. São Paulo, Cortez; Campinas: Editorada Unicamp, 1988.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação, autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios & procedimentos. 4ª edição, Campinas: Pontes, 2002.
PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 2002.
PÊCHEUX, Michel. O papel da memória. In: ACHARD, P. et al. O papel da memória. Tradução de José Horta Nunes. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010
PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. 6.ed. São Paulo: Editora Planeta, 2023.
TRINCONI, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Teláris essencial: Português: Componente curricular: Língua Portuguesa. 9º ano: PNLD 2024–2027. São Paulo: Editora Ática, 2022.
