TELEMEDICINA EN ATENCIÓN PRIMARIA DE SALUD (APS): EVIDENCIA, ESTRATEGIAS Y RETOS (2020-2025)
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-098Palabras clave:
Telemedicina, Atención Primaria de Salud, Salud Digital, Sistema Único de Salud, Equidad en SaludResumen
Entre 2020 y 2025, la telemedicina se consolidó como una innovación estratégica con un fuerte impacto en la Atención Primaria de Salud (APS) en Brasil. Este estudio, basado en una revisión narrativa de la literatura, sintetiza la evidencia sobre los beneficios, las estrategias y los desafíos de su implementación en el Sistema Único de Salud (SUS). Se observaron tiempos de espera más cortos, mayor acceso, mayor satisfacción del usuario y mejor resolución de los casos en la APS, con resultados clínicos equivalentes a la atención presencial en entornos de baja y media complejidad. Sin embargo, persisten las barreras a la conectividad, la alfabetización digital, la resistencia profesional y la financiación. Cuestiones éticas y legales, como la protección de datos (LGPD) y el consentimiento informado, siguen siendo fundamentales. Se concluye que la telemedicina es un componente estratégico para la consolidación de la APS, que requiere políticas públicas sostenibles, formación continua e integración con las tecnologías digitales emergentes para reducir las desigualdades y fortalecer el SUS.
Descargas
Referencias
ALMEIDA, A. C.; SOARES, F. B.; LIMA, J. G. Telemedicina e Atenção Primária: oportunidades e desafios no pós-pandemia. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 17, n. 44, p. 3211–3223, 2022.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2016.
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 ago. 2018.
BRASIL. Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020. Dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 16 abr. 2020a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020-2028. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2020b.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.348, de 2 de junho de 2022. Institui as ações e os serviços de Telessaúde no âmbito do SUS. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 3 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Informação e Saúde Digital. Relatório de Monitoramento da Saúde Digital 2021–2022. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 3.691, de 28 de maio de 2024. Institui o Programa SUS Digital – Telessaúde. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 29 maio 2024.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Resolução nº 2.314, de 20 de abril de 2022. Define e regulamenta a prática da telemedicina no Brasil. Brasília, DF: CFM, 2022.
MENDES, E. V. A construção social da Atenção Primária à Saúde. 2. ed. Brasília, DF: Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), 2021.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OECD). Digital health and care in the OECD: state of play and policy priorities. Paris: OECD Publishing, 2021.
ROTHER, E. T. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 20, n. 2, p. v–vi, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
SANTOS, R. F.; PEREIRA, L. H.; BARRETO, I. F. Telessaúde no SUS: lições aprendidas e perspectivas para a APS. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 29, n. 5, p. 1627–1638, 2024.
SILVA, D. F.; GARBIN, H. M. Desafios da telemedicina no Brasil: desigualdades digitais e sustentabilidade. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 47, n. 137, p. 255–268, 2023.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global strategy on digital health 2020-2025. Geneva: WHO, 2021.
