LA DIALÉTICA DE LA PRIVACIÓN Y EL RECONOCIMIENTO: CAMINOS HACIA LA EMANCIPACIÓN EN LA PRÁCTICA SOCIOEDUCATIVA A TRAVÉS DE LA TEORÍA CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-319Palabras clave:
Privación, Reconocimiento, Educación, Emancipación, SocioeducaciónResumen
Este estudio analiza el concepto de reconocimiento desde una perspectiva filosófica que abarca desde el pensamiento clásico hasta las formulaciones contemporáneas, con especial énfasis en la Teoría del Reconocimiento desarrollada por Honneth. El trabajo investiga cómo las formas de privación —afectiva, jurídica y social— constituyen factores etiológicos de comportamientos antisociales y violencia estructural, tomando como objeto de análisis a jóvenes en conflicto con la ley. Mediante un diálogo teórico con las contribuciones de Winnicott, Ricoeur y Freire, se demuestra cómo el reconocimiento intersubjetivo opera como fundamento ontológico para la construcción de la identidad, como principio normativo para la justicia social y como paradigma para las prácticas educativas emancipadoras. Se concluye con la necesidad de reinterpretar las políticas socioeducativas sobre bases humanizadoras, proponiendo una agenda transformadora que articule la teoría crítica y la praxis social en la construcción de un orden social más equitativo.
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