LA EXPLOTACIÓN AMBIENTAL CAPITALISTA Y LA ESPIRITUALIDAD BIOCÉNTRICA: CONTRAPUNTOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-295Palabras clave:
Crisis Ambiental, Espiritualidad Bioética, Educación Ambiental, EcoteologíaResumen
El modelo capitalista basado en la relación de producción y consumo contribuye a acentuar la crisis ecológica global. De este modo, se amplía la necesidad de generar principios morales que sostengan la preservación del medio ambiente. La ética y la espiritualidad biocéntricas son principios que representan un contrapunto al modelo antropocéntrico gestado en el capitalismo. Este artículo aborda cómo la concepción biocéntrica se relaciona con una forma de religiosidad capaz de contribuir a minimizar los efectos nocivos del sistema económico hegemónico que explota a gran escala los recursos de la naturaleza. Frente a la desmedida utilización del medio ambiente, se hace necesario emerger concepciones que proyecten una relación armoniosa entre los seres humanos y los ecosistemas, superando la lógica de cosificación de los recursos ambientales. Esta investigación documental se realizó a partir de una recopilación de datos bibliográficos cuyos elementos centrales se encuentran en las obras de Leonardo Boff. El autor propone un modelo de espiritualidad capaz de promover en los seres humanos el sentimiento de preservación de todas las formas de vida, en contraposición al modelo de explotación de la naturaleza proyectado por el capitalismo.
Descargas
Referencias
BATESON, Gregory. Steps to an Ecology of Mind. Chicago: University of Chicago Press, 1972.
BERRY, Thomas. The Great Work: Our Way into the Future. New York: Bell Tower, 1999.
______ . The Great Work: Our Way into the Future. New York: Bell Tower, 2000.
BOFF, Leonardo. A ética da vida: a nova centralidade. Petrópolis: Vozes, 2009.
______. Cuidar da Terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2011.
______. Ecologia: Grito da Terra, Grito dos Pobres. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
______. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
______. Sustentabilidade: o que é – o que não é. Petrópolis: Vozes, 2010.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, 28 abr. 1999.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.
CARVALHO, Isabel C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.
CHARDIN, Pierre Teilhard de. O fenômeno humano. Petrópolis: Vozes, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: PUC-Rio; Contraponto, 2006.
LATOUR, Bruno. Políticas da natureza: como associar a ciência à democracia. Bauru: Edusc, 2004.
LEFF, Enrique. A aposta por uma racionalidade ambiental. In: LIMA, G. T. (Org.). O renascimento da utopia: os caminhos da razão ambiental. São Paulo: Cortez, 2011.
______. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
______. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. São Paulo: Cortez, 2009.
LOVELOCK, James. A vingança de Gaia: por que a Terra está lutando para sobreviver e como ainda podemos salvar a humanidade. São Paulo: Intrínseca, 2006.
MACY, Joanna; BROWN, Molly Young. Coming Back to Life: Practices to Reconnect Our Lives, Our World. Gabriola Island: New Society Publishers, 2007.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
______. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
______. Introdução ao pensamento complexo. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.
PLUMWOOD, Val. Environmental Culture: The Ecological Crisis of Reason. London: Routledge, 2002.
SATO, Michèle. Educação ambiental: múltiplas abordagens para um mesmo desafio. Cuiabá: EdUFMT, 2002.
TAYLOR, Paul W. Respect for Nature: A Theory of Environmental Ethics. Princeton: Princeton University Press, 1986.
WHITE Jr., Lynn. The Historical Roots of Our Ecologic Crisis. Science, v. 155, n. 3767, p. 1203–1207, 1967. DOI: https://doi.org/10.1126/science.155.3767.1203
