EXPERIENCIAS FAMILIARES EN EL PROCESO DE LA ENFERMEDAD ONCOLÓGICA INFANTIL: UN ESTUDIO CUALITATIVO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-236Palabras clave:
Familia, Niño, Enfermedad Oncológica, Cáncer Infantil, Experiencia, Vivir la ExperienciaResumen
El cáncer infantil es una enfermedad crónica potencialmente mortal que, a pesar de que los avances científicos y tecnológicos han aumentado las tasas de supervivencia, sigue requiriendo tratamientos largos, invasivos y dolorosos (Santos, 2009). El objetivo de esta investigación era comprender las experiencias de los familiares a lo largo del proceso del cáncer infantil. Se trata de un estudio cualitativo, basado en cinco entrevistas semiestructuradas realizadas a familiares —padres, madres o convivientes significativos— que acompañaron o acompañan al niño durante la enfermedad. El discurso de los participantes se analizó mediante un análisis temático, del que surgieron cuatro ejes principales: percepciones sobre el cáncer; experiencia con los servicios de salud; impacto de la enfermedad en el niño; e implicaciones del cáncer infantil en la dinámica familiar. Los resultados evidencian reacciones emocionales intensas y transversales en todos los familiares/cuidadores, como rebeldía, angustia, tristeza e incredulidad, siendo la incertidumbre sobre la supervivencia del niño el mayor motivo de sufrimiento. La caída del cabello fue mencionada como el momento más traumático. También destaca el cambio en la dinámica familiar, marcado por una centralización de los cuidados en el niño, lo que, en muchos casos, fortaleció los lazos familiares. Cabe destacar también las limitaciones sociales asociadas al cáncer infantil, con repercusiones en la vida profesional de los cuidadores y en la percepción de discriminación por parte de la sociedad hacia el niño y su familia.
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