LA CUESTIÓN DE LA SOBERANÍA Y LA VOLUNTAD GENERAL EN JEAN JACQUES ROUSSEAU
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-011Palabras clave:
Jean Jacques Rousseau, Soberanía, Voluntad General, GobiernoResumen
El soberano, como expresión de la voluntad general, presenta una doble exigencia estructural. Por un lado, exige la figura del legislador, responsable de formular y proponer leyes que traduzcan inteligiblemente los fines colectivos, dado que el cuerpo político, en su conjunto, no siempre posee la claridad necesaria para discernir de inmediato el contenido del bien común. Por otro lado, la necesidad del gobierno, el órgano responsable de implementar las normas y, en consecuencia, de establecer el propio orden gobernante, es igualmente imperativa. El núcleo del problema, por lo tanto, reside en el acto fundacional por el que se instituye el gobierno, un acto que Rousseau considera decisivo, en la medida en que debe ajustarse a los principios de la soberanía popular y la voluntad general, so pena de degenerar en formas espurias de dominación. Así pues, la pregunta que guía esta investigación puede formularse de la siguiente manera: ¿cómo se puede concebir la constitución de una sociedad políticamente legítima a la luz de la teoría de la democracia de Rousseau?
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