EDUCACIÓN SUPERIOR Y BIÓTICA ANIMAL: UNA MIRADA A LOS COSMÉTICOS Y MÉTODOS ALTERNATIVOS

Autores/as

  • Marta Luciane Fischer Autor/a
  • Erica Padilha Autor/a
  • Daihany Silva dos Santos Autor/a
  • Juliana Aparecida Kunierski Florz Autor/a
  • Letícia Andrighetti Autor/a
  • Eliana Rezende Adami Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n8-226

Palabras clave:

Bioética, Sin Crueldad Animal, Ética Animal, Experimentación Animal

Resumen

Los avances tecnológicos y la calidad de vida han situado a la industria cosmética en una posición estratégica dentro de la economía global. Si bien la legislación brasileña no exige la experimentación animal para garantizar la seguridad de los productos, permite a las empresas realizar las pruebas que consideren necesarias, manteniendo abiertos los estudios in vivo a la discusión. Este estudio se basó en la hipótesis de que la falta de información al consumidor es uno de los principales obstáculos para la experimentación ética, buscando mapear el acceso público y el conocimiento sobre la producción de cosméticos. Se analizaron 333 páginas, 313 videos y 230 publicaciones de Google, Facebook y YouTube, así como cuestionarios en línea aplicados a jóvenes consumidores. El problema más citado fue la crueldad animal, atribuida principalmente a las empresas. Los métodos alternativos incluyeron pruebas in vitro, simulaciones por computadora, el uso de bases de datos existentes y el uso exclusivo de productos libres de crueldad animal. El cuestionario reveló mínimas diferencias entre las áreas de estudio, aunque los estudiantes de salud mostraron mayor interés en la información científica y las herramientas digitales. A pesar del amplio debate en redes sociales, las agencias gubernamentales informaron de poca publicidad, lo que demuestra su falta de autoridad regulatoria. Además, aunque los jóvenes rechazan la experimentación con animales por considerarla innecesaria para la medicina, el tema no es una prioridad en la vida diaria de los consumidores. Los resultados concuerdan con la necesidad de que la bioética incorpore este tema y su movilización en la educación superior para incorporar perspectivas éticas y humanas en la formación técnica.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ADAMI, Eliana Rezende; FISCHER, Marta Luciane. Métodos alternativos no uso de animais como recursos didáticos: a inserção da reflexão bioética na formação veterinária. Aracê, v. 7, n. 7, p. 37718-37741, 2025.

ADAMI, Eliana Rezende; BELLS, Ulises D.; SILVA, Carolina A.; BELLAVER, E. H.; STEDILE, S. T. O.; FISCHER, Marta Luciane. Validação de metodologia alternativa ao uso de animais no ensino de semiologia veterinária: uma proposta alinhada ao ODS 4. Journal of Lifestyle and SDGs Review, v. 5, n. 7, p. e7279, 2025.

ALCOA. Código de Conduta Ética nos Negócios. Pittsburgh: Alcoa, 2010.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: Ética do humano - compaixão pela terra. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2016.

CAVASSANI, Thiago Bernardo; DE ANDRADE, Joana de Jesus. Você tem face?: perspectivas discentes e implicações do (não) uso do facebook no ensino superior. ETD-Educação Temática Digital, v. 18, n. 1, p. 227-249, 2016.

CAZARIN, Karen Cristine Ceroni; CORRÊA, Cristiana Leslie; ZAMBRONE, Flávio Ailton Duque. Redução, refinamento e substituição do uso de animais em estudos toxicológicos: uma abordagem atual. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 40, p. 289-299, 2004.

CONCEA. Normativas do CONCEA para produção, manutenção ou utilização de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica. Lei, decreto, portarias, resoluções normativas e orientações técnicas. 3a ed. 2016. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional/arquivos/concea/240230.pdf>. Acesso em 14 ago 2025.

CHORILLI, Marlus et al. Ensaios biológicos para avaliação de segurança de produtos cosméticos. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 30, n. 1, p. 19-30, 2009.

FISCHER, Marta Luciane. Ética no uso de animais em atividades científicas e acadêmicas. Curitiba: PUCPRESS, 2017.

FISCHER, Marta Luciane; BURDA, Tuany Maciel. Self-care as an ethical principle: a pre-and post-pandemic onset integrative review of Covid-19. Current World Environment, v. 18, n. 1, p. 30-45, 2023.

FISCHER, Marta Luciane; DE GANG, Jessica; ROSANELI, Caroline Filla. Carne artificial como alternativa alimentar: um debate bioético necessário. Revista Bioética, v. 29, n. 3, p. 456-467, 2021.

FISCHER, Marta Luciane; FURLAN, Ana Laura Diniz. Metodologias ativas no ensino superior: é possível a substituição do uso de animais nas aulas práticas de zoologia? In: RAULI, P. M. F. et al. (Org.). Bioética e Metodologias Ativas no ensino aprendizagem. Curitiba: CRV, 2018. p. 175-187.

FISCHER, Marta Luciane; TAMIOSO, Priscilla Regina. A percepção de jovens universitárias sobre o uso de animais em testes de cosméticos. Revista Latinoamericana de Bioética, v. 13, n. 2, p. 52-63, 2013.

FREITAS-SANTOS, Leila Maria; MARQUES, Maria Beatriz. O uso de aplicativos móveis na promoção da saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 10, n. 20, p. 459-467, 2006.

GALEMBECK, Fernando; CSORDAS, Yara. Cosméticos: a química da beleza. Coordenação central de educação a distância, v. 1, p. 38-4, 2011.

GREIF, Sérgio; TRÉZ, Thales. A verdadeira face da experimentação animal: A sua saúde em perigo. Rio de Janeiro: Sociedade Educacional Fala Bicho, 2000.

LASHERAS-PÉREZ, M. A.; TABERNER, Rosa; MARTÍNEZ-JARRETA, B. Conflictos bioéticos en la dermatología actual: una revisión narrativa. Actas Dermo-Sifiliográficas, v. 115, n. 9, p. 867-882, 2024.

LEVAI, Laerte Fernando. O direito à escusa de consciência na experimentação animal. Pensata Animal, n. 2, 2010.

MORALES, Debora Monteiro. O uso de injetáveis e perfurocortantes por esteticistas e cosmetólogos sob a perspectiva da bioética e do biodireito. Cadernos Acadêmicos, v. 10, n. 1, 2024.

POTTER, Van Rensselaer. Bioética: Ponte para o futuro. Tradução de Diego Carlos Zanella. São Paulo: Edições Loyola, 2016.

RUSSELL, William Moy Stratton; BURCH, Rex Leonard. The principles of humane experimental technique. Londres: Methuen, 1959.

SALVATIERRA, Letícia. Explorando 'Save Ralph' no ensino de bioética: eficácia e percepção estudantil sobre testes em animais. Experiências em Ensino de Ciências, v. 20, n. 1, p. 119-137, 2025.

SCHRAMM, Fermin Roland; KOTTOW, Miguel. Principios bioéticos para la protección de la salud pública. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 10, n. 5, p. 375-380, 2001.

SILVESTRIM, Fabiano Gonçalves et al. Bioética e os meios de testagem adotados pelas empresas de cosméticos que atendem o mercado brasileiro. Revista Contemporânea, v. 4, n. 3, p. e3521, 2024.

VILLIERS, Christian; SOMMERVILLE, Andrew. The case for replacement. The Veterinary Record, v. 156, n. 25, p. 814-815, 2005.

Publicado

2025-08-22

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

FISCHER, Marta Luciane; PADILHA, Erica; DOS SANTOS, Daihany Silva; FLORZ, Juliana Aparecida Kunierski; ANDRIGHETTI, Letícia; ADAMI, Eliana Rezende. EDUCACIÓN SUPERIOR Y BIÓTICA ANIMAL: UNA MIRADA A LOS COSMÉTICOS Y MÉTODOS ALTERNATIVOS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 8, p. e7476, 2025. DOI: 10.56238/arev7n8-226. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/7476. Acesso em: 8 dec. 2025.