IDADE GESTACIONAL E DESENVOLVIMENTO DE LESÕES ORAIS FÚNGICAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores/as

  • Maria da Conceição Ferreira Autor/a
  • Juliano Pelim Pessan Autor/a
  • Douglas Roberto Monteiro Autor/a
  • Rogério de Souza Torres Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n5-409

Palabras clave:

Candidíase bucal, Infecção fúngica disseminada, Recém-nascido, Terapia intensiva neonatal

Resumen

Esta revisão tem por objetivo apurar a relação entre idade gestacional e desenvolvimento de lesões fúngicas do gênero Candida na cavidade bucal de prematuros intubados orotraquealmente em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs). Buscaram-se artigos de 2014 a 2024 nas bases BVS, PubMed e Google Scholar, usando os descritores “candida infection”, “newborn”, “neonatal intensive care”, “candidíase”, “recém-nascido” e “terapia intensiva neonatal”. Pelos critérios de inclusão (irrepetibilidade, data de publicação e relação temática), selecionaram-se 24 artigos. De forma geral, manifestações de candidíase oral pseudomembranosa em prematuros estavam relacionadas à prematuridade, baixo peso, complicações respiratórias, imaturidade do sistema imunológico, baixa integridade das mucosas, longas internações, uso de antimicrobianos de largo espectro, potencial de virulência, fácil adesão deste fungo a células epiteliais dos tecidos moles e a dispositivos de suporte à vida, e elevado percentual de UTINs com presença deste patógeno. Merece destaque a relação inversamente proporcional entre menor idade gestacional (prematuridade) com intubação orotraqueal e o aparecimento de lesões por infecção fúngica do gênero Candida por força de alguns fatores. CONCLUSÃO: A patogenicidade desses agentes fúngicos e sua capacidade em formar biofilmes com outras espécies microbianas enfatizam a necessidade do cumprimento de protocolos de biossegurança, higienização das mãos, administração de profilaxia antifúngica em casos necessários, avaliação e higienização da cavidade bucal, bem como a substituição de dispositivos comprometidos estruturalmente por biofilmes fúngicos, visando à proteção de neonatos, especialmente os extremos e muito prematuros, internados em UTINs.

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Publicado

2025-05-28

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

FERREIRA, Maria da Conceição; PESSAN, Juliano Pelim; MONTEIRO, Douglas Roberto; TORRES, Rogério de Souza. IDADE GESTACIONAL E DESENVOLVIMENTO DE LESÕES ORAIS FÚNGICAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 5, p. 28078–28098, 2025. DOI: 10.56238/arev7n5-409. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5471. Acesso em: 5 dec. 2025.