A EDUCAÇÃO (IM)POSSÍVEL NA ORDEM DO CAPITAL –  BNCC, EDUCAÇÃO INTEGRAL E OS DESAFIOS PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA

Autores

  • Antonio Nacílio Sousa dos Santos Autor
  • Byanca Talarico de Araújo Autor
  • Cintia Gomes da Silva Manoel Pinto Autor
  • Luiz Carlos Martins Autor
  • Denis de Oliveira Tavares Autor
  • Cláudia Romaneli Nogueira Autor
  • Vanessa Soares Matos Autor
  • Karlla Cristina Trindade Autor
  • José Carlos da Costa Autor
  • Joana Darque Ribeiro Ozório Autor
  • Carlos Lopatiuk Autor
  • Peterson Ayres Cabelleira Autor
  • Edimar Fonseca da Fonseca Autor
  • Gabriel dos Santos Kehler Autor
  • José Neto de Oliveira Felippe Autor
  • Carlos Augusto Marinho de Sousa Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-307

Palavras-chave:

BNCC, Educação Integral, Neoliberalismo, Formação Crítica

Resumo

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao mesmo tempo em que propõe uma formação integral do estudante, reforça uma perspectiva tecnicista e alinhada às demandas do mercado, limitando a autonomia docente e a construção de uma prática crítica. No contexto do neoliberalismo, a Educação Integral é esvaziada de seu potencial transformador e convertida em um mecanismo de adequação ao mundo do trabalho, priorizando competências e habilidades instrumentais em detrimento da formação humanística. Dito isso, indagamos: De que maneira a BNCC e a concepção de Educação Integral, dentro da lógica neoliberal, favorecem a adaptação dos estudantes às demandas do mercado em detrimento de uma formação crítica e emancipadora? De posse dessa indagação, nos ancoramos no aporte teórico de Laval (2019), Antunes (2018), Frigotto (2010), Tonet (2016), Castanho & Mancini (2016), Laval & Dardot (2016), Gadotti (2009), Antunes & Pinto (2017), Apple (2001), Manacorda (2007), Marx & Engels (2011), Lombardi (2010), Mészáros (2008), Saviani (2013), Freire (2014) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), entre outros. Dito isso, a pesquisa é de cunho qualitativa a partir de Minayo (2006), descritiva e bibliográfica (Gil, 2008) e com o viés analítico compreensivo a partir de Weber (1964). Os achados da pesquisa indicam que a BNCC, ao enfatizar competências e habilidades alinhadas ao mercado, reduz a autonomia docente e a formação crítica dos estudantes, consolidando uma lógica de adequação ao mundo do trabalho. A concepção de Educação Integral, dentro do modelo neoliberal, prioriza a empregabilidade em detrimento do desenvolvimento humano pleno, esvaziando seu potencial emancipador. Além disso, observa-se uma padronização curricular que restringe abordagens pedagógicas contextualizadas e transformadoras. O estudo também aponta a influência das diretrizes da LDB na legitimação desse modelo, reforçando a mercantilização da educação.

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Publicado

2025-02-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DOS SANTOS, Antonio Nacílio Sousa et al. A EDUCAÇÃO (IM)POSSÍVEL NA ORDEM DO CAPITAL –  BNCC, EDUCAÇÃO INTEGRAL E OS DESAFIOS PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA TRANSFORMADORA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 9934–9963, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-307. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3590. Acesso em: 5 dez. 2025.