ESTUDO IN VITRO E IN VIVO DE FORMULAÇÃO ANTIFÚNGICA COMPLEXO ANFOTERICINA B-7-DEHIDROCOLESTEROL: TOXICIDADE E AÇÃO NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EXPERIMENTAL

Autores/as

  • Berenice Tomoko Tatibana Autor/a
  • Paula Leonello Álvares e Silva Autor/a
  • Bianca Dorana de Oliveira Souza Autor/a
  • Flávio Hiroshi Itano Autor/a
  • Sofia Yukie Fujita Autor/a
  • Jun Uno Autor/a
  • Mario Augusto Ono Autor/a
  • Eiko Nakagawa Itano Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-054

Palabras clave:

Anfotericina B, Complexo anfotericina B-7-dehidrocolesterol, Paracoccidioidomicose.

Resumen

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis que, quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode evoluir para formas disseminadas graves e letais. A anfotericina B desoxicolato (AMB-D) é a principal opção para o tratamento intravenoso dos casos graves da doença; no entanto, seu uso é limitado devido à alta nefrotoxicidade. Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do complexo AMB-7DC—uma formulação hidrossolúvel e termoestável resultante da ligação da AMB-D ao radical 7-dehidrocolesterol. Essa modificação reduz sua reatividade com o colesterol, o que pode minimizar os efeitos colaterais. Além disso, foi avaliada a ação fungicida in vivo contra P. brasiliensis. A toxicidade in vitro foi analisada pelo teste de hemólise em eritrócitos de carneiro, enquanto a toxicidade in vivo foi determinada pela dose máxima tolerada em camundongos BALBc. A eficácia antifúngica foi avaliada por meio da quantificação da carga fúngica (CFU) em camundongos BALB/c infectados com P. brasiliensis (1,2 × 10⁶ células/mL) e tratados ou não com os antifúngicos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Estadual de Londrina (CEEA nº 38/05, processo nº 23944/05). Os resultados indicaram que o AMB-7DC apresentou menor toxicidade em comparação à AMB-D, tanto nos ensaios in vitro quanto in vivo. Em relação à carga fúngica, observou-se uma redução nos grupos tratados em comparação ao grupo controle infectado (p < 0,05), todavia sem diferença significativa entre os grupos AMB-D versus AMB-7DC (p > 0,05). Com base nesses achados preliminares, conclui-se que o AMB-7DC mantém sua atividade antifúngica contra P. brasiliensis, apresentando menor toxicidade em comparação à AMB-D. Assim, o complexo AMB-7DC demonstra potencial para o tratamento da PCM, sendo necessários estudos adicionais para uma avaliação mais aprofundada.

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Publicado

2025-02-06

Número

Sección

Articles

Cómo citar

TATIBANA, Berenice Tomoko; E SILVA, Paula Leonello Álvares; SOUZA , Bianca Dorana de Oliveira; ITANO , Flávio Hiroshi; FUJITA, Sofia Yukie; UNO, Jun; ONO , Mario Augusto; ITANO, Eiko Nakagawa. ESTUDO IN VITRO E IN VIVO DE FORMULAÇÃO ANTIFÚNGICA COMPLEXO ANFOTERICINA B-7-DEHIDROCOLESTEROL: TOXICIDADE E AÇÃO NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EXPERIMENTAL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 5465–5476, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-054. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3175. Acesso em: 14 mar. 2025.