PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM PÉ DIABÉTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

Resumen

Introdução: O pé diabético, uma complicação do diabetes mellitus, resulta da interação entre neuropatia periférica e doença vascular periférica. A neuropatia compromete a sensibilidade dos membros inferiores, aumentando o risco de lesões. A doença vascular reduz o fluxo sanguíneo, dificultando a cicatrização e aumentando complicações. Uma abordagem multidisciplinar, com destaque para a assistência de enfermagem guiada pela Sistematização da Assistência de Enfermagem, visa prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: caracterizar as evidências científicas acerca dos principiais diagnósticos relacionados a assistência ao paciente com pé diabético na atenção primária de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa que explora as concepções teóricas de abordagem, junto com as técnicas que contribuem para a construção da realidade e o potencial criativo do pesquisador. Resultado: Nos estudos selecionados, nenhum artigo foi publicado em 2019. Em 2020, apenas 2 artigos foram publicados, representando 25% do total naquele ano. Em 2021, foram selecionados 1 artigos, totalizando 12,5% das publicações do ano. Em 2022, o número aumentou para 4, representando 50% das publicações. Em 2023, foram identificados 1 artigos, equivalendo a 12,5% do total de publicações. Discussão: A análise dos diagnósticos de enfermagem em estudos sobre pé diabético revela desafios significativos para os pacientes. Problemas como mobilidade comprometida, insônia, integridade da pele prejudicada e falta de compreensão sobre o diabetes são comuns. Enfermeiros adotam abordagens centradas no paciente, incluindo terapias não farmacológicas, orientações sobre calçados adequados, controle glicêmico personalizado e promoção da mobilidade e saúde dos membros inferiores por meio de exercícios e estilo de vida ativo. Conclusão: A falta de estudos em diagnósticos de enfermagem do pé diabético compromete a oferta de cuidados personalizados. É crucial abordar aspectos sociais e emocionais, investir em pesquisa e intervenções baseadas em evidências. A colaboração entre academia, profissionais de saúde e formuladores de políticas é essencial para preencher essa lacuna e garantir um cuidado de qualidade aos pacientes.