EL IMPACTO DE LA PANDEMIA DE COVID-19 EN LOS NIVELES DE HOSPITALIZACIÓN POR AFECCIONES SENSIBLES A LA ATENCIÓN PRIMARIA (PCSC)
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-363Palabras clave:
Sistema Único de Salud (SUS), Afecciones Sensibles a la Atención Ambulatoria, Pandemia de COVID-19Resumen
El Sistema Único de Salud (SUS) de Brasil se organiza en tres niveles de complejidad creciente que estructuran los tratamientos y servicios ofrecidos. En este contexto, el indicador de Hospitalizaciones por Condiciones Sensibles a la Atención Primaria (ICSAP) abarca condiciones que podrían evitarse con una gestión adecuada en la atención primaria. La pandemia de COVID-19 impactó directamente en este indicador debido a la suspensión de servicios, el aislamiento social y la consiguiente reducción en la demanda de servicios básicos de salud. Este estudio ecológico descriptivo analizó datos del Sistema de Información Hospitalaria del SUS para Brasil y el estado de São Paulo, entre 2018 y 2023, expresados como tasas de hospitalización por cada 100.000 habitantes. Las tres principales causas de hospitalización en ambos escenarios fueron la neumonía bacteriana, las enfermedades cerebrovasculares y la insuficiencia cardíaca. En Brasil, los mayores aumentos durante el período se produjeron en las hospitalizaciones por enfermedades cerebrovasculares, anemia y epilepsia, mientras que las mayores reducciones se registraron en la hipertensión y la gastroenteritis infecciosa. En São Paulo, los mayores aumentos se observaron en asma y enfermedades cerebrovasculares, y las mayores disminuciones en gastroenteritis infecciosa e hipertensión. Entre 2018 y 2020, las hospitalizaciones por afecciones sensibles a la atención ambulatoria (ACSC) disminuyeron para las diez principales causas de hospitalización en ambos escenarios; sin embargo, de 2021 a 2023, aumentaron en Brasil para todas estas causas, mientras que en São Paulo los mayores aumentos se produjeron en neumonía bacteriana, asma e infecciones de la piel y del tejido subcutáneo. Se concluye que la atención tardía durante la pandemia contribuyó al aumento de las hospitalizaciones por ACSC en 2023, especialmente por neumonía bacteriana, enfermedades cerebrovasculares e insuficiencia cardíaca.
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Referencias
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