MOBILIZAÇÃO PRECOCE E SEUS PROTOCOLOS NA ALTA HOSPITALAR EM PACIENTES ADULTOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Abstract

Introdução: O ambiente hospitalar de alta complexidade foi criado com o objetivo de oferecer cuidados intensivos a pacientes que apresentem estados agudos graves ou instabilidade de sistemas, com o potencial de recuperação. Identifica-se uma parcela crescente de indivíduos que sobrevivem a etapa inicial do tratamento, mas não apresentam boa evolução. Uma má evolução do paciente crítico se dá pela imobilidade, que pode causar várias complicações que influenciam na recuperação. Os autores alertam que as consequências do imobilismo podem se estender até 5 anos após a alta hospitalar. Destaca-se em diversos trabalhos publicados que a MP está associada a redução do tempo do paciente em unidades hospitalares. Diversos argumentos baseados em outros estudos indicam que a MP tem sido proposta como uma intervenção promissora para o doente crítico, importante para prevenir complicações pós-operatória e reduzir o tempo de internação. Objetivo: Descrever a Influência da MP e seus protocolos na alta hospitalar em pacientes adultos na UTI. Métodos: Pesquisa descritiva por revisão sistemática de literatura com estratégia PICO. Resultados e Discussão: Pesquisas realizadas nas bases de dados encontraram 96 artigos que após analisados, foram descartados 79 e 7 artigos atendiam a todos os critérios de inclusão desse estudo. O presente trabalho analisou nos artigos selecionados a Influência da MP e de seus protocolos na alta hospitalar em pacientes adultos na UTI. Onde muitas questões devem ser investigadas para uma opinião mais assertiva e norteadora, dessa forma evidenciar mais os benefícios da MP e sua significativa influencia na alta hospitalar. Percebe-se a necessidade em traçar um modelo para atender à necessidade específica de acordo com o perfil dos pacientes e assim sistematizar a MP na UTI. Conclusão: Consideramos importante a realização de mais estudos para sistematizar a prática e evidenciar os aprimoramentos dos protocolos e, com isso, beneficiar o paciente, favorecendo sua recuperação, alta hospitalar e qualidade de vida.