POLÍTICAS CURRICULARES Y TRABAJO DOCENTE: PERFORMATIVIDAD, AUTONOMÍA Y RESISTENCIA EN LA EDUCACIÓN BRASILEÑA

Autores/as

  • Thais Vianna Maia Autor/a
  • Giovanni Rafael Romano Valladão Autor/a
  • Valquíria Velasco Autor/a
  • Mauricio Fidelis Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n11-030

Palabras clave:

Políticas Curriculares, Trabajo Docente, BNCC, Performatividad, Autonomía

Resumen

Este artículo analiza críticamente las relaciones entre las políticas curriculares centralizadoras, con énfasis en la Base Nacional Común Curricular (BNCC), y el trabajo docente en el contexto brasileño contemporáneo. Se investiga cómo los procesos de estandarización curricular y la lógica performativa - que prioriza resultados medibles y métricas de desempeño - impactan profundamente en la autonomía, la identidad profesional y las condiciones de trabajo de los educadores, frecuentemente restringiendo su creatividad y libertad pedagógica. La investigación evidencia que, a pesar de estas restricciones estructurales, los docentes desarrollan estrategias cotidianas de resistencia e innovación pedagógica, manifestadas a través de la incorporación crítica de saberes locales, la creación de proyectos interdisciplinarios significativos y la formación de redes colaborativas y colectivos profesionales. Se concluye con la urgencia de repensar las políticas educativas hacia modelos más flexibles, democráticos y contextualmente responsables, que valoren sustancialmente la voz docente y la diversidad sociocultural brasileña, reconociendo la autonomía profesional como condición indispensable para una educación verdaderamente transformadora y socialmente referenciada.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

APPLE, M. W. Educar à direita: mercados, padrões, Deus e desigualdade. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Cortez, 2006.

BALL, Stephen J. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, v. 15, n. 2, p. 3-23, 2002.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

FRASER, N. Rethinking the public sphere: A contribution to the critique of actually existing democracy. Social Text, n. 25/26, p. 56-80, 1990. DOI: https://doi.org/10.2307/466240

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GATTI, B. A. Formação de professores: condições e problemas atuais. Revista Internacional de Formação de Professores, Itapetininga, v. 1, n. 3, p. 161-171, 2016.

GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. A Base Nacional Comum Curricular: Novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para a educação. Revista e-Curriculum, v. 13, n. 4, p. 1130-1153, 2015.

MAIA, Thais Vianna. A cultura da performatividade e suas implicações na prática docente. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artmed, 2000.

VEIGA-NETO, A. Cooperação e Amizade: É Possível uma Escola sem Disciplina? In: RAGO, M.; ORLANDI, L. B. L. (Org.). Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas. Rio de Janeiro: DP&A, 2011. p. 113-126.

NÓVOA, A. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/198053144843

PACHECO, J. A. Escritos curriculares. São Paulo: Cortez, 2005.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos, n. 79, p. 71-94, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004

Publicado

2025-11-05

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

MAIA, Thais Vianna; VALLADÃO, Giovanni Rafael Romano; VELASCO, Valquíria; FIDELIS, Mauricio. POLÍTICAS CURRICULARES Y TRABAJO DOCENTE: PERFORMATIVIDAD, AUTONOMÍA Y RESISTENCIA EN LA EDUCACIÓN BRASILEÑA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 11, p. e9633, 2025. DOI: 10.56238/arev7n11-030. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/9633. Acesso em: 5 dec. 2025.