AQUICULTURA NO BRASIL – ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO SETOR ENTRE OS ANOS DE 2013 A 2023

Autores

  • Pedro Hudson Cordeiro Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-114

Palavras-chave:

Economia agropecuária, Aquicultura, Piscicultura, Carcinicultura

Resumo

Embora o agronegócio brasileiro seja potência internacional, com destaque para a produção de grãos e carnes, o desempenho da aquicultura nacional ainda é baixo, representando menos de 1% da produção mundial. Todavia, a aquicultura no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos, contribuindo para aumentar a oferta de pescados no mercado interno. A atividade aquícola se encontra presente em todas as regiões do país, produzindo diferentes tipos de peixes, camarões e moluscos. Com o objetivo de maximizar a capacidade que o Brasil apresenta para esse setor, dado seus vastos recursos hídricos, estudos que mapeiem a evolução dessa produção bem como seus potenciais e limitações se fazem necessários para o futuro da atividade. Nesse sentido, este trabalho buscou analisar as mudanças na produção aquícola do país nos últimos dez anos, focando na evolução e dispersão geográfica dessa produção para seus três principais setores: Piscicultura, Carcinicultura e Malacocultura. Os resultados apontam que o considerável crescimento da aquicultura brasileira tem sido puxado pela Piscicultura (com destaque para a Tilápia) e Carcinicultura, ao passo que a Malacocultura tem apresentado contínuas quedas em sua produção, contribuindo negativamente para o setor. Ademais, a distribuição da produção aquícola entre os estados é bastante heterogênea: enquanto a Piscicultura está relativamente bem distribuída pelo país (com destaque para o Paraná), quase toda produção da Carcinicultura se concentra no Nordeste (especialmente no Ceará), enquanto Santa Catarina responde por mais de 90% da produção da Malacocultura.

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Publicado

2025-07-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CORDEIRO, Pedro Hudson. AQUICULTURA NO BRASIL – ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO SETOR ENTRE OS ANOS DE 2013 A 2023. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 37184–37208, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-114. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6489. Acesso em: 5 dez. 2025.