O IMPACTO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR NOS PRIMEIROS MIL DIAS E AS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-311Palavras-chave:
Insegurança alimentar, Primeiro mil dias, Desnutrição, Epigenética, ImpactoResumo
A insegurança alimentar nos primeiros mil dias de vida, abrangendo desde a concepção até os dois anos de idade, é um desafio significativo que afeta o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças. A falta de acesso a alimentos nutritivos neste período crítico pode resultar em consequências de longo prazo, incluindo problemas de saúde e desenvolvimento socioeconômico. Avaliar o impacto da insegurança alimentar durante essa fase crucial da vida infantil e compreender as suas implicações para a saúde e desenvolvimento das crianças. Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados com seleção dos estudos pelos títulos, resumos e pela leitura na íntegra. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 15 anos. A análise focou na identificação dos fatores de risco da insegurança alimentar e suas consequências nos primeiros mil dias de vida. A revisão revelou que a insegurança alimentar está associada a restrição do crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e déficits no desenvolvimento cognitivo. A falta de micronutrientes essenciais compromete o sistema imunológico, aumentando a vulnerabilidade a doenças. Além disso, condições econômicas, mudanças climáticas e conflitos armados agravam o acesso a alimentos e ampliam a desigualdade social. Os dados indicam uma necessidade urgente de políticas públicas eficazes que garantam a segurança alimentar durante os primeiros mil dias de vida. A insegurança alimentar nos primeiros mil dias tem consequências duradouras para o desenvolvimento infantil. A implementação de políticas abrangentes e integradas é essencial para romper o ciclo de pobreza e melhorar o potencial de crescimento e saúde das crianças, garantindo assim um futuro mais equitativo e saudável para todas as crianças.