IDENTIDADE INDIVIDUAL E COLETIVA NA MORTE E NO MORRER: REFLEXOS NA IMAGEM DA CIDADE

Autores

  • Amanda Botelho Autor
  • Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves Nunes Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n5-012

Palavras-chave:

Espaço Fúnebre, Identidade, Morte, Imagem da cidade

Resumo

O afastamento da morte nas dinâmicas sociais modernas foi uma realidade alimentada pelo avanço da medicina, pela melhoria das condições sanitárias e pelo aumento da expectativa de vida. Esses fatores contribuíram para que a morte se tornasse um evento menos frequente no cotidiano das pessoas, deslocando-a do espaço público para o privado, e posteriormente, para o invisível. Assim, não sendo necessário lidar com ela de forma constante ou imediata, instaurou-se uma espécie de negação coletiva da finitude humana. Essa recusa em encarar a morte, entretanto, gera impactos profundos quando o indivíduo é confrontado com uma perda repentina, precoce ou considerada inaceitável, quebrando a ilusão de controle sobre a vida. Como resposta a esse rompimento, surgem formas diversas de entender, viver e expressar o luto e a morte na contemporaneidade, que variam desde práticas ritualísticas renovadas até a criação de espaços virtuais de memória. Esses novos modos de relação com a morte implicam, de maneira direta, nas representações físicas e sociais observadas nos espaços fúnebres atuais, como cemitérios, memoriais e plataformas digitais de homenagem, que refletem as transformações culturais e emocionais do homem moderno diante do morrer.

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Publicado

2025-05-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BOTELHO, Amanda; NUNES, Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves. IDENTIDADE INDIVIDUAL E COLETIVA NA MORTE E NO MORRER: REFLEXOS NA IMAGEM DA CIDADE. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 5, p. 21225–21238, 2025. DOI: 10.56238/arev7n5-012. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4800. Acesso em: 5 dez. 2025.