O VEGANISMO COMO FENÔMENO CULTURAL E IDENTITÁRIO: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-136Keywords:
Consumo Ético, Identidade Cultural, Identidade Social, Sustentabilidade, VeganismoAbstract
O presente artigo analisa o veganismo como um fenômeno cultural e identitário, explorando suas implicações nas relações sociais, políticas e culturais contemporâneas. A pesquisa adota uma abordagem antropológica e investiga como o veganismo vai além de uma prática alimentar, funcionando como um sistema simbólico que articula valores éticos, ambientais e sociais. O estudo examina o veganismo como marcador de distinção social, que transforma normas de consumo e cria novas dinâmicas de pertencimento. Utilizando teorias sobre identidade, moralidade e consumo, a pesquisa demonstra como o veganismo desafia normas sociais e propõe uma reconfiguração das fronteiras culturais e sociais. Além disso, analisa a prática como uma crítica ao modelo hegemônico de consumo, destacando questões de justiça social, direitos dos animais e sustentabilidade ambiental. O artigo revela o veganismo como uma força sociocultural transformadora, com potencial para influenciar políticas públicas e promover mudanças sociais, ampliando a compreensão do veganismo como um fenômeno coletivo de reconfiguração simbólica nas sociedades atuais.