DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NO AMBIENTE ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA REFLEXÃO PERTINENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-242Palavras-chave:
Competências Socioemocionais, Inteligência Emocional, Ambiente Escolar, BNCCResumo
As competências são fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos e para o sucesso acadêmico e profissional. No contexto escolar, as competências socioemocionais são essenciais para promover a convivência, a inclusão e o bem-estar dos estudantes. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância das competências socioemocionais no ambiente escolar e suas estratégias para promover o desenvolvimento dessas competências em estudantes da educação básica. Trata-se de uma pesquisa pautada nos procedimentos técnicos da pesquisa bibliográfica. Destaca-se a existência de variadas ações que podem ser feitas pelos docentes da educação básica a partir dos critérios de mediação que estimula as competências socioemocionais no ambiente escolar. Os resultados desta pesquisa permitem concluir que existe relevância na abordagem das competências socioemocionais na educação básica para melhorar a ação pedagógica e estimular nos estudantes a colaboração em equipe e a reflexão ativa, gerando, assim, uma aprendizagem mais significativa permeada pelo protagonismo estudantil.
Downloads
Referências
ABED, Anita. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: UNESCO/MEC, 2014.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010. Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 14 de julho de 2010, Seção 1, p. 824, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COSTA, Ana; FARIA, Luiza. Aprendizagem social e emocional: reflexões sobre a teoria e a prática na escola portuguesa. Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, 2013.
DELORS, J. et al. Educação, um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Brasília, DF: MEC 179 UNESCO, 2010. (Obra publicada originalmente em 1996). Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590_por. Acesso em: 02 jun. 2025.
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FERNÁNDEZ-BERROCAL, P., Berrios-Martos, M. P., Extremera, N., & Augusto, J. M. (2012). Inteligência Emocional: 22 años de avances empíricos. Psicología Conductual, 20(1), 5-13.
FONTE, Paty. Competência Socioemocionais na escola. Rio de Janeiro: Wak Editora,2019.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional (tradução). Lisboa: Temas e Debates, 1997. GROS, Begoña. The impact of digital games in education. First Monday, v. 8, n. 7, p. 6-26, 2003.
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2010.
MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. Psicologia da Educação. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação. 2005.
MALTA, Yêda Sá.; TEIXEIRA, Cenidalva Miranda de Sousa. Competências socioemocionais no Ensino Fundamental com o uso de jogos e dinâmicas. In: IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL E VII NACIONAL DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO, São Luís: EDUFMA, 2022.
MALTA, Yêda Sá.; TEIXEIRA, Cenidalva Miranda de Sousa. As competências socioemocionais no ambiente escolar: uma breve discussão. In: III SIMPÓSIO INTERNACIONAL E VI NACIONAL DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO, São Luís: EDUFMA, 2021.
MAYER, J. D., CARUSO, D. V., & SALOVEY, P. (2001). Emotional Intelligence meets traditional standards for an intelligence. Intelligence, 27(4), 267-298. doi:10.1016/S0160-2896(99)00016-1 182.
MAYER, John. D.; DiPaolo, Maria. T., SALOVEY, Peter. Perceiving affective content in ambiguous visual stimuli: A component of emotional intelligence. Journal of Personality Assessment, v. 54, n. 3-4, p. 772-781, 1990.
MEIER, Marcos; GARCIA, Sandra. Mediação da aprendizagem: contribuições de Feuerstein e Vygotsky. Edição do Autor Curitiba, 2008.
MINICUCCI, Agostinho. Técnicas do trabalho em grupo. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MULLINS, Jeffrey K., SABHERWAL, Rajiv. Beyond Enjoyment: A cognitive- Emotional Perspective of Gamification. In: Proceedings of the 51st Hawaii International Conference on System Sciences. 2018.
OLIVEIRA, Márcia Regina; SANTOS, Isabel Cristina; DE MELLO, Paulo Tadeu. Reflexões necessárias sobre a formação de competências e organizações de alto desempenho. 2008.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
PIAGET. O nascimento do raciocínio na criança. 5. ed. São Paulo: El Ateneo, 1993.
PRANDINI, Regina Celia Rego Almeida. A constituição da pessoa: integração funcional. In: MAHONEY, Abigail Alvarenga e ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (Orgs.), A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon (pp 25-46). São Paulo: Edições Loyola, 2004.
ROBLES, Marcel M. Percepções executivas sobre as 10 principais habilidades sociais necessárias no local de trabalho atual. Comunicação empresarial trimestral, v. 75, n. 4, 2012.
SWIATKIEWICZ, Olgierd. Competências transversais, técnicas ou morais: um estudo exploratório sobre as competências dos trabalhadores que as 185 organizações em Portugal mais valorizam. Cadernos EBAPE. BR, v. 12, p. 633 687, 2014.
VALE, V. Do tecer ao remendar: os fios da competência socioemocional. Exedra: Revista Científica, n. 2, p. 129-146. 2009.
WALLON, Henri. Evolução psicológica da criança. Reedição. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, Henri. Psychologie et dialectique. Paris, Messidor/Ed. Sociales, 1990.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma lógica. São Paulo: Atlas, 2001.