ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: UMA ABORDAGEM CIENTÍFICA E SOCIAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO AGRESTE PERNAMBUCANO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n51-008Palavras-chave:
Alimentos Transgênicos, Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), BiotecnologiaResumo
Este artigo apresenta uma proposta pedagógica sobre alimentos transgênicos, destacando a importância de abordar o tema no ambiente escolar para promover o letramento científico e o pensamento crítico. Por meio de uma aula estruturada em etapas: diagnóstica, expositiva e lúdica, buscou-se avaliar e ampliar o conhecimento dos alunos sobre Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), seus benefícios, riscos e implicações sociais e ambientais. Os resultados demonstraram um progresso significativo na compreensão dos estudantes após a intervenção, com aumento expressivo nas médias de acerto e maior participação nas discussões. Fundamentado em autores como FAO (2017), Paine et al. (2005) e Schurman & Munro (2010), entre outros, o estudo evidencia que metodologias interativas e contextualizadas são eficazes para suprir lacunas conceituais e formar cidadãos mais conscientes e preparados para participar dos debates sobre segurança alimentar e biotecnologia. A avaliação diagnóstica inicial revelou uma média geral de apenas 23,6% de acertos, evidenciando fragilidades no entendimento sobre o tema. Questões específicas como definição, finalidade e exemplos de transgênicos obtiveram índices baixos de acertos, variando entre 15% e 32%. Após a aplicação da proposta pedagógica, os alunos demonstraram melhora significativa, alcançando média de 4,2 pontos em 5 possíveis na avaliação final. Na etapa lúdica, 89% da turma participou ativamente da atividade, e 43% dos estudantes alcançaram desempenho superior, com acertos acima de 80% dos conceitos discutidos oralmente. Esses dados reforçam o impacto positivo de estratégias didáticas que priorizam o protagonismo estudantil e a contextualização do conteúdo científico com temas atuais e socialmente relevantes.
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