LA INTERSECCIÓN ENTRE EPISTEMOLOGÍA, CIENCIA Y DERECHO: EL VALOR DE LA PRUEBA ATÍPICA EN EL PROCEDIMIENTO CIVIL BRASILEÑO
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n5-023Palabras clave:
Prueba Atípica, Carta Psicografiada, Epistemología Jurídica, Verdad Argumentativa, Proceso CivilResumen
Este artículo explora la compleja cuestión de la admisibilidad y valoración de pruebas atípicas, como la carta psicografiada, en el contexto de los procesos civiles brasileños. En un escenario de creciente interdisciplinariedad, donde la psicología, el neuroderecho y la física cuántica influyen en la comprensión de los fenómenos humanos, el modelo tradicional de validación de pruebas, guiado por el positivismo jurídico, resulta insuficiente. Esta investigación analiza la admisibilidad y valoración de la prueba psicografiada desde una perspectiva que integra la epistemología jurídica, la teoría de la verdad argumentativa de Habermas y conceptos de la física cuántica y los campos morfogenéticos de Sheldrake. El objetivo es proponer un modelo de valoración más integral, humano y alineado con la protección de los derechos fundamentales, la valoración de la argumentación, los procedimientos contradictorios y la búsqueda de un consenso racionalmente motivado sobre la verdad de los hechos, en consonancia con los principios constitucionales de libertad religiosa y plena defensa.
Descargas
Referencias
ÁVILA, Gustavo Noronha de. Teoria da prova. 6. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2017.
BASTOS, Orimar de. O justo juiz: história de uma sentença. Goiânia: Kelps, 2010.
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado, 1988.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 mar. 2015.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1982.
DIDDIE JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. Salvador: Jus Podivm, 2016.
DINAMARCO, Cândido. Direito Processual Civil. São Paulo: Malheiros, 2016.
FERNANDES, Lara Teles. Standards Probatórios e Epistemologia Jurídica: Uma Proposta Interdisciplinar para a Valoração do Testemunho no Processo Penal. 2019. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.
FERNANDES, Lara Teles. Epistemologia jurídica e valoração da prova: uma análise crítica da prova testemunhal no processo penal. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 25-50, jan./abr. 2020.
GARCIA, Ismar. Psicografia como prova judicial. Revista Jurídica, v. 10, n. 229, 2015.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
HABERMAS, Jürgen. Verdade e justificação. São Paulo: Loyola, 2003.
KARDEC, Allan. Estudo da Doutrina Espírita. 83 ed. São Paulo: Lúmen, 2006.
LYOTARD, J-F. O inumano. Lisboa: Editorial Estampa, 1988.
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Fundamentos do Direito. São Paulo: Atlas, 2008.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Prova e convicção: de acordo com o CPC de 2015. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
MOURA, Kátia. A psicografia como meio de prova. Jus Navigandi, Teresina, ano 21, n. 4710, 15 maio 2016.
PITTELLI, Mirna Policarpo. Psicografia como meio de prova judicial. Revista de Direito e Espiritualidade, v. 1, n. 1, p. 1-20, 2020.
ROCHA, Alex. Carta psicografada é usada durante julgamento de homicídio em Uberaba. G1, Uberaba, 20 mar. 2014.
SHELDRAKE, Rupert. A new science of life: the hypothesis of morphic resonance. Rochester, VT: Park Street Press, 2009.
SHELDRAKE, Rupert. The science delusion: freeing the spirit of enquiry. London: Coronet, 2012.
SILVA, José Afonso da. Direito constitucional positivo. 35. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
TARUFFO, Michele. A prova dos fatos: aspectos jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2002.
TARUFFO, Michele. La semplice verità: il giudice e la costruzione dei fatti. Roma: Laterza, 2008.
TARUFFO, Michele. Verità negoziata e verità accertata. In: TARUFFO, Michele. La prova dei fatti giuridici. Milano: Giuffrè, 2012. p. 1-20.
TELLES JR., Goffredo. A criação do direito. São Paulo: Saraiva, 2012.
TOMÉ, Fabiana Del Padre. Efetividade do direito e a carga dinâmica da prova prevista no Código de Processo Civil de 2015: implicações nos processos tributários. In: CARVALHO, Paulo de Barros; SOUZA, Priscila de (Org.). 50 anos do Código Tributário Nacional. São Paulo: Noeses, 2016. p. 389-404.
WEIL, Pierre. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
WOLKMER, Antonio Carlos. Paradigmas, historiografia crítica e direito moderno. Florianópolis: Boiteux, 1994. 32.