LA JUDICIALIZACIÓN DE LA SALUD PÚBLICA: UN ANÁLISIS DE LAS CONSECUENCIAS JURÍDICAS DE LA OMISIÓN ESTATAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-031Palabras clave:
Derecho a la Salud, Omisión del Estado, Responsabilidad Civil, Judicialización, SUS (Sistema Único de Salud)Resumen
El derecho a la salud, consagrado constitucionalmente como un deber del Estado y un derecho fundamental de todos, enfrenta serias dificultades para su implementación en el Sistema Único de Salud (SUS), donde omisiones estatales, como la falta de suministro de medicamentos, la falta de tratamientos y la insuficiencia de camas hospitalarias, comprometen el acceso universal e igualitario. Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo analizar las implicaciones jurídicas de la omisión estatal en la realización del derecho a la salud, buscando comprender su concepto, identificar formas de omisión, estudiar la jurisprudencia pertinente y evaluar los efectos de la judicialización como mecanismo de garantía. Se adoptó una metodología bibliográfica con análisis doctrinal y jurisprudencial. Los resultados demostraron que las omisiones estatales, como las demoras excesivas, la falta de suministros y la precaria infraestructura, constituyen violaciones del derecho fundamental a la salud, generando responsabilidad civil objetiva del Estado. Se concluye que la omisión estatal en garantizar el acceso a la salud, cuando se prueba la necesidad, incumple un deber legal y atenta contra la dignidad de la persona humana. Por lo tanto, se impone la responsabilidad civil objetiva del Estado por los daños causados. Si bien la acción judicial es necesaria para garantizar los derechos fundamentales ante la inacción administrativa, es imperativo fortalecer la gestión pública y la coordinación entre las entidades federativas para superar las deficiencias estructurales y garantizar eficazmente el derecho a la salud de todos los ciudadanos, tal como lo establece la Constitución.
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Referencias
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