USO INDEVIDO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UM OLHAR SOBRE AS BARREIRAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/edimpacto2024.002-129Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Urgência e EmergênciaResumo
A Atenção Primária à Saúde (APS) constitui-se como a principal porta de entrada e centro de coordenação da rede de atenção à saúde. No contexto do Sistema Único de Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF) foi implementada com o propósito de operacionalizar a APS, promovendo a reorganização dos níveis assistenciais e contribuindo para o aprimoramento do acesso e da qualidade dos serviços ofertados. Uma APS de qualidade impacta positivamente os indicadores de saúde da população, sendo capaz de prevenir doenças, minimizar a gravidade dos agravos e reduzir complicações. Nesse cenário, o presente estudo, por meio de uma revisão da literatura, objetivou identificar os principais fatores que levam usuários com condições sensíveis à APS a buscarem atendimento nos serviços de urgência e emergência. Os resultados evidenciaram fragilidades relacionadas à escassez de informações e recursos disponíveis aos usuários, às equipes de saúde e à gestão municipal, o que compromete a efetividade dos fluxos assistenciais racionais dentro da rede de atenção à saúde.