SECAGEM DE SEMENTES DE ABACATE PARA OBTENÇÃO DE FARINHA ALIMENTÍCIA SEM GLÚTEN

Autores

  • Priscylla Palmeira Diniz Rozendo Autor
  • Ana Paula Trindade Rocha Autor
  • Flávio Luiz Honorato da Silva Autor
  • Newton Carlos Santos Autor
  • Anna Emanuelle Soares Tome Autor
  • Jéssica Gonçalves Matias Autor
  • Yasmin Diniz de Morais Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.012-001

Palavras-chave:

Cinética de secagem, Farinha vegetal, Persea americana, Resíduos vegetais

Resumo

Atualmente podemos perceber um aumento significativo do problema da fome.  Diante dessa realidade, é importante considerar o valor nutricional completo dos alimentos, incluindo cascas, folhas e raízes, a fim de maximizar o seu aproveitamento. Um caso ilustrativo é o do abacate, que possui resíduos ricos em nutrientes, mas que são pouco aproveitados. Diante disto, objetivou-se com esta pesquisa, obter dados acerca da utilização das sementes de abacate para a utilização delas em forma de farinha nos mais diversos fins industriais. Foi realizado o estudo da cinética de secagem das sementes de abacate nas temperaturas de 40, 50, 60 e 70 ºC, com a avaliação de modelos matemáticos. As farinhas obtidas das secagens foram avaliadas quanto aos parâmetros físicos e físico-químicos (atividade de água, pH, cinzas, proteínas, lipídeos, acidez total titulável, sólidos solúveis e amido).  Observou-se ajustes significativos aos modelos matemáticos aplicados aos dados da cinética de secagem das sementes de abacate, com tempo máximo de secagem de 690 min para o processo a 40 e 390 ºC para secagem a 70 ºC. A caracterização físico-química revelou farinhas com baixa atividade de água e teor lipídico, porém, ricas em amido. Assim, os dados reportados neste estudo servem de embasamento para utilização das sementes de abacate em forma de farinhas para substituição parcial ou integral de farinhas comumente utilizadas na indústria.

Publicado

2025-05-02