AMBIENTE OBESOGÊNICO E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: A ANÁLISE DA ALIMENTAÇÃO FORA DO DOMICÍLIO E O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO COLETIVA NA REVERSÃO DO CENÁRIO

Autores

  • Raisa Pinheiro Vasques Autor

Palavras-chave:

Ambiente Alimentar, Alimentos, Bebidas, Qualidade Nutricional

Resumo

O ambiente alimentar apresenta fatores políticos, ambientais e individuais que podem influenciar diretamente as práticas alimentares dos indivíduos. A alta disponibilidade de alimentos classificados como ultraprocessados são estímulos importantes para o desenvolvimento de um padrão alimentar “obesogênico”, assim como ambientes com maior disponibilidade de alimentos saudáveis estimulam o consumo destes. Na atualidade, temos a alimentação ocidentalizada, a qual é caracterizada pelo alto consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras, açúcares e nutricionalmente pobres. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é caracterizar o ambiente alimentar  obesogênico da atualidade, através da análise das barreiras e dos facilitadores de uma alimentação saudável. Os resultados demonstraram a prevalente oferta de alimentos ultraprocessados e, por outro lado, a baixa oferta de alimentos in natura e minimamente processados. Além disso, considerando as características avaliadas nos estudos, o ambiente alimentar não dispõem de informações importantes para a promoção de um ambiente alimentar saudável, como a ausência de informações nutricionais e a falta de incentivo aos bons hábitos alimentares, além disso, a escolha alimentar do indivíduo é muito complexa e sofre muitas influências coletivas e individuais,como questões socioeconômicas, psicossociais e o ambiente nutricional percebido, assim demonstrando a necessidade de ações e estratégias dos estabelecimentos para a construção de um ambiente alimentar promotor de saúde.

DOI: https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.091-011

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Publicado

2025-07-02