MUDANÇAS CLIMÁTICAS E VULNERABILIDADE RESPIRATÓRIA: INTERSEÇÕES ENTRE DESIGUALDADE SOCIAL, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Autores

  • Israel Ananias de Lemos Autor
  • Yasmim Castro Almeida Autor
  • Nathália Pereira de Carvalho Autor
  • Carlos Henrique Freitas Farias Autor

Palavras-chave:

Mudanças Climáticas, Poluição do Ar, Vulnerabilidade Social, Doenças Respiratórias

Resumo

Introdução: As mudanças climáticas intensificam ondas de calor, queimadas e poluição atmosférica, agravando doenças respiratórias e ampliando desigualdades sociais. No Brasil, regiões como a Amazônia enfrentam concentrações de PM₂,₅ até 40% superiores à média, refletindo um cenário de injustiça ambiental e vulnerabilidade sanitária.

 Objetivo: Discutir como as mudanças climáticas ampliam desigualdades sociais e agravam agravos respiratórios, propondo uma abordagem de saúde ambiental pautada na equidade e na justiça climática.

 Metodologia: Revisão integrativa (2020–2025) baseada em artigos das bases SciELO, BVS e PubMed, com descritores como “mudanças climáticas”, “poluição do ar”, “desigualdade social” e “doenças respiratórias”, conforme estrutura PICOS.

 Resultados e discussão: Eventos extremos aumentaram em até 25% as internações por asma e DPOC nas regiões Norte e Centro-Oeste. Populações de baixa renda e crianças foram as mais afetadas. Comunidades amazônicas próximas a queimadas apresentaram prevalência de DPOC 30% maior. A desigualdade socioeconômica surge como determinante central na exposição e no desfecho dos agravos respiratórios.

 Considerações finais:  Os achados reforçam que os impactos climáticos não se distribuem igualmente, exigindo políticas públicas intersetoriais e equitativas. Integrar saúde, meio ambiente e justiça social é essencial para fortalecer a resiliência comunitária e avançar nos ODS 3, 10 e 13.

DOI: https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.060-026

Publicado

2025-11-05

Edição

Seção

Articles