L-ASPARAGINASE; NOSSO CALCANHAR DE AQUILES NA QUIMIOTERAPIA ANTICÂNCER
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-005Palavras-chave:
Asparaginase, Leucemia Mieloide Aguda, Leucemia Linfocítica Aguda, Linfoma Não-HodgkinResumo
Em 2017, pacientes de Leucemia Linfocítica Aguda (ALL), Leucemia Mieloide Aguda (AML) e alguns tipos de Linfoma não-Hodgkin foram atingidos com a possibilidade de substituição da medicação-padrão, descontinuada pelo fornecedor tradicional, por outra, de qualidade supostamente questionável, produzida por outro fabricante.
O medicamento em questão contém L-asparaginase (L-ASNase), uma enzima de origem microbiana que reduz eficientemente a disponibilidade de L-asparagina para células cancerosas, incapazes de sintetizar o aminoácido.
O evento acima mostra que somos dependentes de um medicamento essencial que não é produzido no país e que nos torna vulneráveis. Em 2015-2016, o receio de desabastecimento mundial forçou as autoridades sanitárias a adquirir quantidades maiores do medicamento, a um custo mais elevado.
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