DESAFÍOS REGULATORIOS DEL MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-013Palabras clave:
Sistemas de Comercio de Emisiones, Políticas Climáticas, Regulación del Mercado, Desarrollo Sostenible, Gobernanza AmbientalResumen
La creciente relevancia del mercado de carbono en el escenario internacional presenta a Brasil el desafío de estructurar un sistema regulado capaz de alinear la competitividad económica y la protección ambiental. En este contexto, la promulgación de la Ley N.º 15.042/2024, que establece el Sistema Brasileño de Comercio de Emisiones (SBCE), representa un hito regulatorio, pero plantea interrogantes sobre su suficiencia para consolidar un mercado robusto y efectivo. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la capacidad de la ley para habilitar un mercado regulado de carbono en Brasil, considerando su trayectoria histórica y legal, las distinciones entre los mercados voluntarios y regulados, los principales desafíos técnicos e institucionales, y sus méritos y limitaciones. Metodológicamente, la investigación es exploratoria, con un enfoque cualitativo, basada en una revisión bibliográfica y documental de bases de datos científicas (Scielo, Scopus, Google Scholar) y registros legislativos. De los 303 documentos identificados inicialmente, se seleccionaron 90 para un análisis completo, organizados en categorías temáticas (marcos regulatorios, diseño de mercado, infraestructura, justicia socioambiental y brechas metodológicas). Los resultados indican que, si bien la ley avanza al crear un sistema obligatorio con fases de implementación progresivas y mecanismos de distribución de beneficios, persisten brechas regulatorias y sectoriales, como la exclusión de la agroindustria, la falta de objetivos sectoriales claros, las deficiencias en el monitoreo, reporte y verificación (MRV) y el riesgo de especulación. La conclusión es que la Ley N.° 15.042/2024 representa un avance importante, pero sigue siendo insuficiente, requiriendo mejoras regulatorias e institucionales para garantizar un mercado ambientalmente eficaz, jurídicamente seguro y socialmente justo. La investigación y el monitoreo continuos de su implementación serán cruciales para el cumplimiento de los objetivos climáticos de Brasil.
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