SUPERÁVIT PROTEICO EM DIETAS DE PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E SUA RELAÇÃO COM A FUNÇÃO RENAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-254Palavras-chave:
Dieta Proteica, Doença Crônica Renal, Treinamento Físico, Suplemento AlimentarResumo
A crescente popularidade de exercícios físicos resistidos e a busca por um corpo esteticamente ideal têm levado a um aumento de igual interesse por dietas nutricionais adequadas, com ênfase no consumo de proteínas, essenciais para o ganho de massa magra e hipertrofia muscular. Embora as dietas hiperproteicas sejam populares, há preocupações sobre seus efeitos na saúde renal, com evidências sugerindo que podem agravar a função renal em alguns indivíduos. Avaliar a tendência de superávit proteico na dieta de praticantes de exercícios físicos e sua associação com o perfil renal. A amostra incluiu alunos universitários e praticantes de musculação de uma academia local, divididos em três grupos com diferentes dietas proteicas. Foram realizadas coletas antropométricas, aplicado questionários e coletado exames bioquímicos. A análise estatística foi realizada com Excel e BioEstat 5.0, utilizando estatísticas descritivas e inferenciais, com significância considerada em 5% (p≤0,05). Dos 37 participantes, 100% foram classificados como hiperproteicos, em relação à Taxa de Filtração Glomerular (TFG), 51% apresentaram leve diminuição da função renal, sendo 77% desses do sexo feminino, e um participante (3%) apresentado diminuição moderada, também do sexo feminino. Houve uma diferença significativa na TFG entre os sexos (p < 0,0001). Conclui-se que existe uma tendência de superávit proteico na dieta de praticantes de exercícios físicos, com uma leve diminuição da função renal em indivíduos do sexo feminino.
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