REFLEXÕES PARA O ENSINO BÁSICO SOBRE A EXPLORAÇÃO DO TERRITÓRIO E A CRISE SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA PARAENSE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-079Palavras-chave:
Atividades Econômicas, Gestão Ambiental, Povos TradicionaisResumo
Este trabalho compreende reflexões acerca da gestão ambiental voltada para o ensino das ciências ambientais no ensino básico, visto da perspectiva plural do território da Amazônia paraense, onde o desempenho de atividades agrárias extensivas repercute em impactos socioambientais. O estudo é parte integrante da disciplina Gestão Ambiental oferecida pelo PROFCIAMB-UFPA e tem como objetivo demonstrar como a dinâmica de exploração dos recursos naturais e minerais amazônicos podem desencadear impactos socioambientais. A pesquisa compreende um levantamento bibliográfico de cunho qualitativo com base nos princípios e critérios descritos por Conceição (2023), Tavares (2011) e Aires (2021). Quanto aos resultados, constata-se que muito embora a exploração dos recursos amazônicos representa benefícios econômicos e tecnológicos a sociedade, existe a prerrogativa das comunidades e povos tradicionais que habitam esses territórios e dele dependem para sua reprodução sociocultural. Espera-se que com esta pesquisa possamos dar suporte para as futuras gerações avançarem nas reflexões mais profundas sobre as dualidades dos processos de implantação de projetos de desenvolvimento regional ligados à produção e exploração dos recursos da floresta.
Downloads
Referências
ACSELRAD, Henri; COLI, Luis Régis. Disputas territoriais e disputas cartográficas. In: ACSELRAD, Henri (org.). Cartografias sociais e território. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2008.
AIRES, Gedeão de Souza. DA BEIRA DO RIO A BEIRA DA ESTRADA: Projetos econômicos, deslocamentos e impactos socioambientais na comunidade ramal velho de Beja, Abaetetuba – Pará. 2021.
BRASIL. [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016.
BRASIL. Biodiesel: o novo combustível do Brasil. Cartilha do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. 2004.
CARVALHO, Jéssyca Tomaz de; OLIVEIRA, Adriano Rodrigues de. O agronegócio no Brasil: o discurso da fração de classe reinante. Revista NERA, v. 24, n. 58, p. 28-55, mai.-ago., 2021.
CONCEIÇÃO, Francilene Sales da. TERRITÓRIOS AGRIHIDROFLORESTAIS EM DISPUTAS NAS AMAZÔNIAS DO OESTE DO PARÁ: (RE)EXISTÊNCIAS DOS POVOS AMAZÔNICOS DAS TERRAS- ÁGUAS-FLORESTAS E A INVASÃO DO AGRONEGÓCIO. Porto Velho, 2023.
DANI, Artur; PEREIRA, Carlos Alexandre Zucchi; PARENTE, Matheus Lemos; SANTOS, Natasha Marques de Paula. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DA MINERAÇÃO E ESPACIALIZAÇÃO DE INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDHM) NA MICRORREGIÃO DE PARAUAPEBAS (PA). Revista Geo Amazônia; Belém, v.10, n.19., p.141-158, 2022.
JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva; CIDADE lúcia Cony Faria; VARGAS, Glória Maria. Ecologismo, Ambientalismo e Ecologia Política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 1, p. 47-87, jan./abr. 2009.
KATO, Osvaldo Ryohei; SHIMIZU, Mauricio Kadooka; BORGES, Anna Christina Monteiro Roffé; AZEVEDO, Célia Maria Braga Calandrini de; OLIVEIRA, José Sebastião Romano de; VASCONCELOS, Steel Silva; SÁ, Tatiana Deane de Abreu. DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE FRUTAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO ESTADO DO PARÁ. 2012.
MALVEZZI, Mariana. Identidade e sustentabilidade: os caminhos do homem-fronteira na atualidade. Psicologia & Sociedade, 2017.
MONTEIRO, Maurílio de Abreu. O ARRANJO PRODUTIVO MÍNERO-METALÚRGICO EM BARCARENA (PA): GÊNESE E DESENVOLVIMENTO. PAPERS DO NAEA Nº 181. 2005.
NAHUM, J. S.; SANTOS, L. S.; SANTOS, C. B. FORMAÇÃO DA DENDEICULTURA NA AMAZÔNIA PARAENSE. MERCATOR, FORTALEZA, V. 19, 2020.
NAHUM, J. S; BASTOS. DENDEICULTURA E DESCAMPESINIZAÇÃO NA AMAZÔNIA PARAENSE. CAMPO-TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, V. 9, N. 17, ABR. 2014. P. 469-485.
RODRIGUES, ROBERTA MENEZES; LIMA, JOSÉ JÚLIO FERREIRA; LIMA, A. P. C. ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DA IRREGULARIDADE FUNDIÁRIA EM ÁREAS URBANAS AMBIENTALMENTE SENSÍVEIS EM TOMÉ-AÇU/PA. BELÉM: FUNDAÇÃO DE AMPARO E DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA–FADESP/UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA, 2021.
SANTOS, Robson dos. Sociedade e Natureza em Karl Marx: Contribuições Para Uma Sociologia Socioambiental. LAPESAM/GISREA/UFAM/CNPq/EDUA - Revista EDUCAmazônia-Educação, Sociedade e Meio Ambiente - ISSN 1983-3423-Ano 1, Vol 1, nº 1, pág. 87-99, jul dez, 2008.
TAVARES, Maria Goretti da Costa. A amazônia Brasileira: Formação histórico-territorial e perspectivas para o século XXI. GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 29 - Especial, pp. 107 - 121, 2011.
TEIXEIRA, Alessandra Vanessa; PILAU SOBRINHO, Liton Lanes; REATO, Talissa Truccolo. SUSTENTABILIDADE E ESG: O CONSUMO SUSTENTÁVEL NO CENÁRIO NEOLIBERAL.Veredas do Direito, v.21, e212633 – 2024.
VARGAS, Gloria Maria. NATUREZA E CIÊNCIAS SOCIAIS. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1/2, p. 137-154, jan./dez, 2003.
