CAPACIDADE ABSORTIVA INDIVIDUAL: UM ESTUDO CONFIRMATÓRIO BASEADO EM MODELAGEM DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-233Palavras-chave:
Capacidade Absortiva Individual, Modelagem de Equações Estruturais, Estudo ConfirmatórioResumo
Foi realizado um estudo confirmatório para investigar as relações entre as quatro dimensões do construto Capacidade Absortiva Individual (CAI), integrando os modelos de Cohen e Levanthal (1990) e Zahra e George (2002). Utilizou-se a abordagem quantitativa, não probabilística, com uma amostra de conveniência de 62 respondentes. O instrumento utilizado, validado por Lowik et al (2012), foi analisado por meio da Modelagem de Equações Estruturais (MEE). O locus da pesquisa foi a empresa RedFox Fiber, do setor de telecomunicações. O modelo proposto pelo estudo validou a relação entre as dimensões adquirir, assimilar, transformar e aplicar, conforme proposto por Zahra e George (2002); contudo, invalidou a relação entre as dimensões assimilar e aplicar, conforme proposto por Cohen e Levinthal (1990).
Downloads
Referências
Bido, D. S., & Silva, D. (2019). SmartPLS 3: especificação, estimação, avaliação e relato. Administração: Ensino e Pesquisa.
Cajuela, A. R., & Galina, S. V. R. (2020). Processos em relacionamentos interorganizacionais para desenvolvimento de capacidade de absorção em Startups. Revista de Administração Contemporânea, 24 (6), 550-566.
Chin, W. W., Marcolin, B. L., & Newsted, P. R. (1996). A partial least squares latent variable modelling approach for measuring interaction effects: Results from a Monte Carlo simulation study and voice mail emotion/adoption study. Paper presented at the 17th International Conference on Information Systems, Cleveland, OH.
Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences. Psychology Press.
Cohen, W. M., & Levinthal, D. A. (1990). Absorptive Capacity: A New Perspective on Learning and Innovation. Administrative Science Quarterly, 35(1), 128-152. https://doi.org/10.2307/2393553
Crespi, T. B., Costa, P.R., Preusler, T.S., & Ruas, R.L. (2020). Analysis of absorptive capacity conditions based on R&D projects. Revista de Administração Mackenzie, 21(5), 1-32.
Dijkstra, T. K., & Henseler, J. (2015). Consistent partial least squares path modeling. MIS Quarterly (MISQ), 39 (2), 297-316.
Easterby-Smith, M., Graça, M., Antonacopoulou, E., & Ferdinand, J. (2008). Absorptive capacity: A process perspective. Management Learning, 39(5), 483-501. https://doi.org/10.1177/1350507608096037
Faria, R. N., Burnquist, H. L., & Pestana, M.H.A.P. (2011). Dificuldade de adequação às medidas técnicas: a percepção das empresas exportadoras de alimentos. Revista de Economia e Sociologia Rural, 49 (3), 629-646
.
Flatten, T. C., Engelen, A., Zahra, S. A., & Brettel, M. (2011). A measure of absorptive capacity: Scale development and validation. European Management Journal, 29(2), 98–116. https://doi.org/10.1016/j.emj.2010.11.002
George, J. M., & Zhou, J. (2001). When openness to experience and conscientiousness are related to creative behavior: An interactional approach. Journal of Applied Psychology, 86(3), 513–524. https://doi.org/10.1037/0021-9010.86.3.513
Hair J, J.F., Anderson, R.E., Tatham, R.L., & Black, W.C. (2005). Análise multivariada de dados. Bookman.
Hair J, J. F., Hult, G. T. M., Ringle, C., & Sarstedt, M. (2014). A primer on partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM). Sage Publications.
Hair, J.J.F, Sarstedt, M., Matthews, L.M.,& Ringle,C.M .(2016). Identificando e tratando heterogeneidade não observada com FIMIX-PLS: parte I – método, European Business Review , 28 (1), 63-76. https://doi.org/10.1108/EBR-09-2015-0094
Hulland, J. (1999). Use of partial least squares (PLS) in strategic management research: a review of four recent studies. Strategic Management Journal, 20(2), 195–204. http://doi: 10.1002/(SICI)1097-0266(199902)20:23.0.CO;2-7
Jacomossi, R. R., & Feldmann, P. R. (2020). Boas práticas de gestão e capacidade absortiva: impactos na produtividade das firmas. Revista de Administração Contemporânea, 24 (5), 432-447.
Lane, P. J., Koka, B. R., & Pathak, S. (2006). The reification of absorptive capacity: A critical review and rejuvenation of the construct. Academy of Management Review, 31(4), 833–863.
Lee, L., Petter, S., Fayard, D., & Robinson, S. (2011). On the use of partial least squares path modeling in accounting research. International Journal of Accounting Information Systems, 12(4), 305–328. http://doi: 10.1016/j.accinf.2011.05.002
Lowik, S., Kraaijenbrink, J., & Groen, A.J. (2012). The effects of prior knowledge, networks, and cognitive style on individuals' absorptive capacity, in Academy of Management Proceedings 2012, Boston, MA. http://doi:10.5465/ambpp.2012.197
Lowik, S., Kraaijenbrink, J., & Groen, A.J. (2016). The team absorptive capacity triad: a configurational study on individual, enabling, and motivating factors, Journal of Knowledge Management, 20(5), 1083-1103. http://dx.doi.org/10.1108/JKM-11-2015-0433
Lowik, S., Kraaijenbrink, J., & Groen, A. (2017). Antecedents and effects of individual absorptive capacity: A micro-foundational perspective on open innovation. Journal of Knowledge Management, 21(6), 1319-1341. https://doi.org/10.1108/JKM-09-2016-0410
Majhi, S. G., Snehvrat, S., Chaudhary, S., & Mukherjee, A. (2020). The synergistic role of individual absorptive capacity and individual ambidexterity in open innovation: a moderated-mediation model. International Journal of Innovation Management, 24(7), 1–30. https://doi.org/10.1142/S1363919620500838
Malvestiti, R., Esteves, D. B. L., & Dandolini, G. A. (2020). A capacidade absortiva como feedback na sustentabilidade das organizações. Revista de Administração Mackenzie, 22(1), 1-29. http://www.spell.org.br/documentos/ver/62660/a-capacidade-absortiva-como-feedback-na- sustentabilidade-das-organizacoes
Nakamura, E.A.M.V., & Almeida, J.M.S. (2020). Capacidade absortiva e inovação: estudo de caso em uma empresa de base tecnológica (EBT) do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC). EMPRAD - Encontro dos Programas de Pós-graduação Profissionais em Administração. (Edição on-line). http://sistema.emprad.org.br/2020/arquivos/15.pdf
Negri, A., Santos, G. D., & Moraes, G. H. (2021). Avaliação dos fatores que influenciam o uso de portais de transparência por observadores sociais. Revista Humanidades e Inoação, 8(47), 82-99.
Nonaka, I. (1994). A dynamic theory of organizational knowledge creation. Organization Science.
Ojo, A. O., Raman, M., Chong, S. C., & Chong, C. W. (2014). Individual antecedents of ACAP and implications of social context in joint engineering project teams: A conceptual model. Journal of Knowledge Management, 18(1), 177–193. https://doi.org/10.1108/JKM-08-2013-0332
Ojo, A. O., & Raman, M. (2016). The role of prior experience and goal orientation in individual absorptive capacity. Industrial Management and Data Systems, 116(4), 723–739. https://doi.org/10.1108/IMDS-05-2015-0187
Ojo, A. O., Raman, M., & Chong, C. W. (2017). Microlevel antecedents of absorptive capacity in joint project engineering teams. Management Research Review, 40(9), 990–1006. https://doi.org/10.1108/MRR-08-2016-0202
Sampieri, R. H.; Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de Pesquisa. Editora Penso.
Shane, S. (2000). Prior Knowledge and the Discovery of Entrepreneurial Opportunities. Organization Science.
Tian, A. W., & Soo, C. (2018). Enriching individual absorptive capacity. Personnel Review, 47(5), 1121-1137. https://doi.org/10.1108/PR-04-2017-0110
Yildiz, H., Murtic, A., Klofsten, M., Zander, U., & Richtnér, A. (2020). Individual and contextual determinants of innovation performance: A micro-foundations perspective. Technovation. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2020.102130
Zahra, S. A., & George, G. (2002). Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension. Academy Management Review, 27(2), 185-203. https://doi.org/10.2307/4134351
