TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19: ANÁLISE EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO TOCANTINS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-096Palavras-chave:
SARS-CoV-2, Tratamento Medicamentoso, SintomasResumo
Introdução: A pandemia de Covid-19 exigiu rápida tomada de decisões terapêuticas, muitas vezes baseadas em evidências limitadas. No Brasil, hospitais públicos enfrentaram desafios adicionais na adoção de protocolos eficazes. Objetivo: Avaliar o tratamento medicamentoso utilizado em pacientes internados com Covid-19 em um hospital público do Tocantins, considerando a associação entre as classes terapêuticas administradas e os desfechos clínicos. Método: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo, baseado na análise de 197 prontuários de pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19, internados no Hospital Geral de Palmas (TO) entre abril e dezembro de 2020. A análise estatística utilizou Regressão de Cox e testes de normalidade. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (66,5%), com idade média de 58 anos, apresentando uma variação de aproximadamente 16 anos em torno dessa média. O tempo médio de internação foi de 10 dias, com uma dispersão de cerca de 7 dias. Ocorreu óbito em 37,1% dos casos. As classes de medicamentos mais utilizadas foram antibióticos (98,5%), corticoides (85,8%) e anticoagulantes (84,8%). A polifarmácia (uso de ≥5 classes) foi observada em 64% dos casos. Conclusão: O uso generalizado de antibióticos e corticosteroides reflete práticas clínicas adotadas nos primeiros meses da pandemia, com destaque para a polifarmácia e seu impacto nos desfechos clínicos. Estudos como este subsidiam a revisão de protocolos terapêuticos e fortalecem o uso racional de medicamentos em contextos pandêmicos.
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