FORTALECIMENTO DO ACOLHIMENTO HUMANIZADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-034Palavras-chave:
Atenção à Saúde, Vulnerabilidade Social, Promoção da SaúdeResumo
A presente pesquisa trata-se de um estudo sobre o fortalecimento das práticas de acolhimento humanizado na Atenção Primária à Saúde (APS). A pesquisa foi aplicada identificando as principais demandas da Unidade Básica de Saúde (UBS), avaliando a percepção dos usuários e realizando a classificação de risco com base em aspectos socioeconômicos e de saúde. Essa pesquisa tem como objetivo geral promover um atendimento acessível, empático e resolutivo na APS. De acordo com o estudo bibliográfico desenvolvido, foi possível mostrar que o acolhimento humanizado e a classificação de risco são estratégias fundamentais para transformar a prática em saúde, especialmente em territórios vulneráveis. Para o embasamento teórico, utilizou-se revisão bibliográfica com artigos publicados entre 2017 e 2025, disponíveis na plataforma Periódicos CAPES, com as palavras-chave “atenção à saúde”, “vulnerabilidade social”, “estratificação de risco” e “promoção da saúde”. Os métodos utilizados foram estudo descritivo, observacional, por relato de experiência. Na etapa prática, realizou-se uma investigação presencial na Unidade Básica de Saúde Dr. Francisco José C. Sousa, em Teresina (PI), observando as práticas de acolhimento, estrutura, planejamento e dificuldades no acesso ao serviço. Participaram da ação 26 pacientes, sendo que a maioria foi classificada como “Sem risco” (18) e 8 como “Risco Menor”. A coleta de dados identificou fatores como hipertensão arterial, diabetes mellitus, desemprego, baixo saneamento e analfabetismo. Por fim, a pesquisa constatou que o acolhimento humanizado teve impacto positivo, com 90% dos usuários se sentindo bem recebidos e 100% relatando atendimento respeitoso, embora ainda existam desafios quanto ao tempo de espera e à resolutividade. Assim, a pesquisa teve como resultado o fortalecimento do vínculo entre a comunidade e os acadêmicos, destacando a importância de ações interdisciplinares na APS.
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