VOZES DA PERIFERIA: A AUTOAFIRMAÇÃO E (RE)EXISTÊNCIA DA MULHER NEGRA EM UM MUNDO DE ANTAGONISMOS

Autores

  • Eliesio Costa Lima Autor
  • Kátia Carvalho da Silva Rocha Autor
  • Gilberto Freire de Santana Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n5-465

Palavras-chave:

Autorrepresentação, Mulher Negra, Carolina, Literatura

Resumo

Este trabalho objetiva tecer algumas reflexões sobre a autorrepresentação da mulher negra na sociedade brasileira, uma sociedade que ainda mantém atitudes racistas, e de cujo cânone literário foi construído sob um viés eurocêntrico que excluiu as narrativas de mulheres negras em primeira pessoa. O estudo se desenvolve especialmente mantendo um constante diálogo com a trajetória de vida de Carolina Maria de Jesus, em Quarto de despejo: diário de uma favelada (2014), uma mulher negra que viveu na favela do Canindé em meados da década de 1950 a 1960. Mesmo em meio à exclusão, inserida em um mundo de antagonismos para a mulher afrodescendente, Carolina escreveu seus diários, acreditando que iria publicá-los um dia. E, de fato, publica-os. Em meio a tantos estereótipos que circulam a todo momento nos discursos, nas imagens, no pensamento social, a escrita de Carolina surge como uma narrativa positiva da mulher negra, contribuindo para a afirmação da identidade negra, especialmente da mulher negra. Este trabalho, ao buscar trazer essas reflexões à tona, se apoia teoricamente em autores como Evaristo (2005), Jodelet (2001), Moscovici (1978), Oliveira e Oliveira (2015), entre outros. 

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Publicado

2025-05-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LIMA, Eliesio Costa; ROCHA, Kátia Carvalho da Silva; DE SANTANA, Gilberto Freire. VOZES DA PERIFERIA: A AUTOAFIRMAÇÃO E (RE)EXISTÊNCIA DA MULHER NEGRA EM UM MUNDO DE ANTAGONISMOS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 5, p. 29026–29034, 2025. DOI: 10.56238/arev7n5-465. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6838. Acesso em: 5 dez. 2025.